2011
Exposição individual no Espaço 42, Lisboa
Exposição individual na galeria Palpura, Lisboa
Exposição individual Armazem 14 Doca Pesca, Lisboa
2010
Exposição individual atelier em Munique, Alemanhã
2009
Exposição individual Espaço S.C.M. "Bukyballs",Lisboa
Exposição individual Fabrico Infinito "Endless"Lisboa
2008
Exposição colectiva Galeria Arte sem Limites, Porto
Exposição individual Porta del Camino, Santiago de Compostela.
Exposição individual galeria Sefardi 515 Corunha (Espanha).
Exposição colectiva galeria dona Taraja, Lisboa.
2007
Exposição colectiva galeria Dona Taraja, Lisboa
Exposição individual Armazém 11 Lisboa.
Exposição individual galeria Possiedi, Itália.
2006
Projecto arte para grupo CS hotéis - Herdade dos Salgados, Salgados Golf, Intervenção de arte Montagil.
Exposição individual na galeria Epfer, Suiça.
2005
Projecto de arte para grupo CS Hoteis.
Exposição individual na Atmosphere, Genéve.
2004
Projecto Herois com instalação de quadros, Lisboa.
Exposição individual galeria Forma d’Art, Estoril.
Exposição individual C.C., Valpaços
2003
Exposição individual galeria Forma d’Art, Estoril
Exposição colectiva galeria forma d’Art, Estoril
2002
Exposição individual Casamoebel, Munique.
Exposição individual galeria Pedrosem, Lisboa.
Exposição individual galeria Vertice, Lisboa.
2001
Exposição individual na galeria Pedrosem, Lisboa.
Instalação de quadros para hotel Marina Club, Lagos.
Exposição individual jourfixe no Nachtcafe, Munique
Quadros para Banco privado, Madrid.
2000
Exposição colectiva na galeria United Arts em Berlim.
Exposição colectiva na galeria Pedrosem, Lisboa.
Exposição individual no Stilwerk, Berlim.
Exposição individual na galeria Pedrosem, Lisboa
1999
Exposição colectiva na galeria Pedrosem Lisboa.
1998
Exposição individual no Bicaense, Lisboa.
1996
Arquitecta independente
1994
Produtora de moda, Lisboa
1992
Intervenção em vários projectos de arquitectura, Valpaços e Porto.
1991
Colaboração em atelier arquitectos no Porto.
Criação de marca pessoal "Lovers", Portugal, França, Espanha
Manuela Xavier está representada em várias colecções privadas em Portugal e no estrangeiro
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Monochromatic Black
Camadas de Luz - Manuela Xavier (Esther)
Atingir a obra da Manuela não é fácil. Ainda bem. A própria artista recusa engavetar-se numa só perspectiva. Serena, inteligente, espiritual, a Manuela torna o simples em sábio, o espelho da sua alma.
Desta vez a artista vira o jogo, mostra a Luz através das camadas que vão cobrindo a Tela das suas telas. Subverte as regras do jogo, criando as suas próprias e complexas regras. Camada após camada, a arte faz o retorno, que revolve o mais profundo do homem e que ignora a linguagem racional. Aqui o complexo substitui a Luz temporária – a ilusão. Essa virada surge através desses elementos cuidadosamente re-inventados: um palimpsesto de ar, água, terra e fogo. Eles renascem harmoniosamente como uma espécie de jogo da Criação, uma equação única.
O resultado é a conexão ao conceito de renovação, recomeço de algo e consequentemente uma nova matriz funcionando como subtracção de um espaço a um tempo que, não advindo, só advirá, contudo, dessa subtracção: o Tempo do Criador.
Esta nova “camada” é a extensão que a Manuela dá ao seu próprio Eu, sem a preocupação de ser a “personagem” que recusa a encaixar-se no vulgacho ror dos artistas convencionais, dos pintores que permitem a sua auto-corrupção no irresistível e fatal movimento estético-literário que os assombra, sob pena de não ficarem para o logro da posteridade, ou esquecidos no armário dos mal amados, sem génio nem sorte.
A vibração da Manuela Xavier é outra, porque a sua obra por si só já estrutura um enorme mosaico de camadas onde se imprimem todas as marcas de uma alma que está a completar um trabalho, sem espaço e movimento, num tempo que acerta com o tempo.
Também ponho a hipótese de um jogo (in)consciente e de uma inspiração desmesurada e luminosa, quase impossível de controlar, diria até extra-dimensional, diametralmente oposta ao trivial que a circunda e tantas vezes limita.
É outra luz, a Luz, sem limites. A obra fala por si: uma Luz que a Mulher Artista, Mãe e Amiga subtilmente lapida em cada camada da sua obra, no devir do Todo.
Estamos abençoada mas destrutivamente, senão piedosamente, alheios ao facto de que fazemos o papel de Deus. Mas, os que amam verdadeiramente, e trabalham, portanto, para a sabedoria que a arte requer e exige, sabem que agir é fazer de Deus. E a Manuela Xavier já pertence à galeria desses nomes que se atrevem a mexer com a consciência humana e nos faz crer para depois Ver. Bli Ayin Hara!
Writings
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