Ana Pais Oliveira nasceu a 1 de Março de 1982 em Sandim, Vila Nova de Gaia (Portugal). É licenciada em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto (Julho de 2005), onde frequenta atualmente o Doutoramento em Arte e Design. É membro colaborador do núcleo de investigação em Arte e Design no Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade e bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). É membro do AIC Study Group on Environmental Colour Design desde Julho de 2013.
Exposições Individuais
2014 – Solo Show Winner Kunstpreis Young Art Award, Art Forum Ute Barth, Zurique, Suíça.
2014 – Sedução em Erro, Galeria S. Mamede, Lisboa.
2012 – Dwellings, Galeria Símbolo, Porto.
2012 – Desired Shelters, Galeria do Teatro Cine de Pombal.
2009 – Inabitável, Galeria de Arte do Casino Estoril.
2009 – Entre(tanto) e quase nada, Casa da Cultura/Casa Barbot, Vila Nova de Gaia.
2008 – Passagens (a ferro), Galeria Parábola, Porto.
2006 – Não-Lugares, Auditório Municipal de Vila Nova de Gaia.
Exposições Coletivas (seleção):
2015
- Arte e Negócios 2015, org. We Art - Agência de Arte, Porto Business School, Porto.
- Woman with He(Art), DaVinci Art Gallery, Porto.
- Perspetivas singulares, DaVinci Art Gallery, Porto.
- Spring Brings, Mercearia de Arte Alves & Silvestre, Coimbra.
- Olhares de Mulheres, Projeto She/Ela, curadoria de Genoveva Oliveira, organização da Mercearia de Arte e Câmara Municipal de Coimbra, Casa Municipal da Cultura de Coimbra.
2014
- Tranformações, Galeria Rectângulo de Ouro, Vila Nova de Cerveira.
- Colectiva de Natal, Galeria 3.14 Arte Contemporânea, Porto.
- Kunst Zürich Art Fair 2014, Booth Art Forum Ute Barth, Zurique, Suíça.
- Projeto Assobiador, Mercearia de Arte Alves & Silvestre, Coimbra.
- Coletiva, Galeria Paulo Nunes - Arte Contemporânea, Vila Franca de Xira.
- Oito artistas noutro lugar, Casa do Governador/Castelo de Beja, pareceria com Museu Jorge Vieira e curadoria de Miguel Sousa Ribeiro. Beja.
- Premio Internacional de Artes Plásticas Caja de Extremadura Obra Abierta 2014, Plasencia, Espanha.
- Teoria da Pintura, curadoria de Hugo Soares e João Gigante, Galeria da Aisca, Viana do Castelo.
2013
- 50 Artistas de Dentro e de Fora, Casa da Cultura José Rodrigues, Alfândega da Fé.
- Coletiva, Galeria Paulo Nunes Arte Contemporânea, Vila Franca de Xira.
- Projeto Assobiador, Castillo de Santa Cruz, Corunha.
- Arte de Bolso 2013, Galeria Sete, Coimbra.
- Coletiva, 3.14 Arte Contemporânea, Espinho.
- Representação portuguesa na Bienal Jovem Criação Europeia 2013/2015, itinerante por Montrouge (França), Maastricht (Holanda), Hamburg (Alemanha), Klaïpeda (Lituânia), Budapest (Hungria), Como (Itália), Figueres (Espanha) e Amarante (Portugal).
- Projeto Assobiador, Galeria Metamorfose, Porto.
- 9ª Edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Museu Municipal de Amarante (obra premiada).
- Project Room, Sala Rectângulo de Ouro (República das Artes) - Exposição integrada no programa da 17ª Bienal de Cerveira.
- XV Convocatoria Internacional de Jóvenes Artistas, Galeria Luis Adelantado, Valencia.
- Projeto III, Galeria Paulo Nunes Arte Contemporânea, Pavilhão Cevadeiro, Vila Franca de Xira.
- 2ª Bienal Internacional Mulheres d’Artes, Museu Municipal de Espinho.
2012
Arte de Bolso mod. 2012, Galeria Sete, Coimbra.
Bakalhau, curadoria de Nuno Sacramento Arte Contemporânea, Centro Cultural de Ílhavo.
LP, sput&nik thewindow, Porto.
XIV Edición Premio Pintura Joven Granada 2012.
Espaço Habitado, Fórum de Arte e Cultura de Espinho.
Coletiva de Pintura e Escultura, Galeria S. Mamede, Centro Cultural S. Lourenço, Algarve.
Coletiva, Galeria Símbolo, Porto.
Artis 12, Galeria de Arte do Casino Estoril.
2011
8ª Edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Museu Municipal de Amarante.
Oralidade, futuro da arte?, exposição dos alunos do curso de Doutoramento em Arte e Design (2ª edição), Museu da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto.
Oiã começa por O, Junta de Freguesia de Oiã, curadoria de Nuno Sacramento Arte Contemporânea.
Arte em Segredo, Galeria dos Leões, Porto.
Observatório, exposição dos alunos do curso de Doutoramento em Arte e Design (2ª edição), Museu da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto.
Wallpaper, Galeria Art & Design Barcelona, Barcelona, Espanha.
Arte Contemporânea 2011, Galeria de Arte do Casino Estoril.
2010
Entrelinhas, Galeria Kompass, Aveiro.
Arte Solidária, Galeria 57, Torre de Macau, Macau.
Bienal Internacional de Artes Plásticas e Design Industrial da Marinha Grande.
Arte Jovem 2010 – Linhas da Imaginação, Torres Vedras.
1 ª Bienal de Artes Plásticas de Penedono 2010.
XI Edição do Prémio de Pintura e Escultura D. Fernando II, Sintra.
XIV Prémio Ibérico de Pintura Doñana, Almonte – Huelva.
XXVIII Prémio Internacional de Pintura Eugenio Hermososo, Badajoz.
Concepts in progress, Galeria 57, Leiria.
Arte Contemporânea 2010, Galeria de Arte do Casino Estoril.
2009
Prémio de Pintura Focus-Abengoa 2009, Hospital de los Venerables, Sevilha;
Iniciativa X, Arte Contempo;
Aveiro Jovem Criador 2009;
7ª Edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Museu Municipal de Amarante;
1º Prémio Jovem de Artes Plásticas – Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz/Galerias Sacramento, Figueira da Foz;
IV Bienal de Coruche;
XXV Certamen de Artes Plásticas de Ciudad Rodrigo 2009, Ciudad Rodrigo – Salamanca;
6ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde;
Arte no Morrazo, XVII Colectiva de Pintura e Escultura, Concello de Cangas;
Prémio Joaquim Afonso Madeira, IV Bienal de Pintura de Pequeno Formato, Moita;
Prémio Abel Manta de Pintura, Gouveia;
Egg Parade 2009, Vila Nova de Gaia;
XIII Prémio Ibérico de Pintura “Doñana”, Almonte (Huelva);
Engenho e Arte, Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia.
2008
Art’let do Almada – Arte Contemporânea, Porto;
V Bienal de Pintura Arte Jovem de Penafiel
VI Ciclo de Apresentações Artísticas, Pavilhão de Feiras e Exposições de Penafiel;
On Europe, 1ª Bienal Internacional do Montijo, IX Prémio Vespeira;
7ª Bienal de Artes Plásticas da Marinha Grande, Prémio Pintor Fernando de Azevedo;
Prémio Abel Manta de Pintura, Gouveia;
30+6 – Premiados do Salão de Primavera, Galeria de Arte do Casino Estoril;
Rumar a Mar Alto, Fundação da Juventude, Porto;
VIII Prémio de Pintura Bienal Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular 2008-2010, exposição itinerante por 25 cidades.
2007
Prémio de Pintura e Escultura Artur Bual, Amadora;
Rumar a Mar Alto, Teatro Aveirense;
III Bienal de Coruche;
5ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde;
Aveiro Jovem Criador 2006, Museu da República, Aveiro;
XV + 15, Galeria de Arte OWO, Porto.
2006
1ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Aveiro, Galeria da Antiga Capitania;
Concurso de Artes Plásticas Shopping Center Brasília (30 anos), Cinema Charlot;
Colectiva de pintura e escultura, Galeria de Arte Aviz, Porto;
12ª Exposição Internacional de Artes Plásticas de Vendas Novas, Centro Sócio-Cultural de Vendas Novas;
VII Prémio de Pintura Bienal Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular 2006-2007, exposição itinerante por 18 cidades;
Arte XXI 7, Galeria da Junta de Freguesia de Espinho;
Prémio de Pintura e Escultura Artur Bual, Recreios da Amadora.
2005
Mascararte 2005, Bragança;
Aveiro Jovem Criador 2005, Museu da República, Aveiro;
2ª Bienal de Coruche, Parque do Sorraia, Coruche;
Prémios Salúquia às Artes, Galeria Municipal de Arte, Moura;
IX Prémio de Pintura e Escultura D. Fernando II, Sintra;
4ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde, Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, Vila Verde;
14ª Europ’Art Genève, Feira Internacional de Arte, Palexpo, Suiça;
8º Prémio Jovens Pintores Fidelidade – Mundial, Convento de S. José, Lagoa, Algarve;
Arte no Feminino, Fundação Eng.º António de Almeida, Porto.
2004
8º Prémio Jovens Pintores Fidelidade – Mundial, Culturgest, Porto e Lisboa;
Transfigurações – por uma narrativa auto-referencial, exposição de Fotografia, museu da FBAUP;
II Feira de Arte Contemporânea do Estoril, Centro de Congressos do Estoril.
2003
1ª Bienal de Artes Plásticas de Espinho, Junta de Freguesia de Espinho.
Empty House#5
técnica mista sem tela 2015
Empty house #4,30cm
técnica mista sem tela 2015
Solução habitação 60x150x10 cm
acrílico sobre tela 2015
City shelters #3
técnica mista sobre cartolina 2015
How about to think inside the bo.
70x280x10cm 2015
Onde vamos morar #4
acrílico sobre tela 70x130x10 cm 2015
da serie houses, several corners # 28 de 70
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
another shelter # 8
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
small tower groing nowhere (detail)
acrílico sobre madeira 130x50x33 cm 2015
casa partida # 2
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
casa partida # 3
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
casa partida # 4
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
casa partida # 6
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
casa partida # 7
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
casa partida # 8
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
casa partida # 9
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
casa partida # 10
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
casa partida # 11
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
casa partida # 12
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
casa partida # 13
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
casa partida # 14
técnica mista sem cartolina 15x30 cm 2015
Pintura fora de si (ou algumas soluções de habitação)
Catálogo da exposição Pintura fora de si (ou algumas soluções de habitação), de Ana Pais Oliveira, no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante, de 18-04-2015 a 7-06-2015
Sedução em Erro, individual exhibition
Galeria S. Mamede, Lisboa.
April 23/May 22, 2014
Oito artistas noutro lugar
Casa do Governador/Castelo de Beja
April 23/May 23, 2014
Curadoria de Miguel Sousa Ribeiro
Artistas: Ana Bezelga, Ana Pais Oliveira, João Louro, Catarina Santos, Daniela Nunes, Mariana Baldaia, Teresa Canto Noronha e Vitor Caos.
Winner kunstpreis Young Art Award <33 [Colours]
SOLO SHOW
Art Forum Ute Barth, Zurich.
August, September 2014.
Neighborhood, 2012.
Neighborhood #4
Acrílico s/ tela 70x260cm 2013
#62
#2
#47
#11
#34
#15
Da série Houses, several corners of the world.
#13 de 50 Colagem e desenho sobre cartolina. 15x30cm 2012
Desired Shelter #15
100x150cm 2012
Desired Shelters. 2011
Desired Shelter #1
70x70cm 2011
Desired Shelter #2
70x70cm 2011
Desired Shelter #4
70x70cm 2011
70x70cm 2011
Desired Shelter #5
70x70cm 2011
70x70cm 2011
Desired Shelter #6
70x70cm 2011
70x70cm 2011
Desired Shelter #7
70x70cm 2011
70x70cm 2011
Desired Shelter #8
70x70cm 2011
Desired Shelter #9
70x70cm 2011
70x70cm 2011
A nossa identidade é indissociável dos lugares que habitamos, experimentamos ou nos quais construímos relações e memórias. Precisamos de um lugar para ficar, para guardar o que é nosso, para regressar e para reunir vivências e afectos. Desired Shelters apresenta-se como um atlas geográfico ficcional de lugares, paisagens construídas e refúgios que apelam ao nosso desejo ou necessidade de os habitar e experienciar. Trata-se de uma representação colectiva de abrigos e casas que desenham, humanizam e transformam a paisagem, embora se apresentem como imaginários e disfuncionais. É possível pensar a ideia de habitar estes espaços impossíveis, construir memórias, experiências e vivências dentro deles. Mesmo que tenhamos um lugar favorito, próprio e necessário, um lugar para onde regressar, a possibilidade de habitarmos um refúgio distante e deslocado de tudo o que conhecemos transporta-nos para um imaginário desejado em contexto vivencial alternativo.
A ideia de casa, contentor ou construção aparentemente habitável está simultaneamente presente e ausente nestas pinturas: a casa abriga, protege, dá-nos calor, conforto e uma vontade de regresso. No entanto, aqui, são casas de ninguém, sem chão ou tecto, sem a capacidade contentora e enquadradas num espaço inabitado. São erradas e impossíveis. Parecem ser o que não são e problematizam a ideia de casa ou aquilo que entendemos por casa. A casa surge como exemplo paradigmático de abordagem ao lugar, às vivências pessoais e íntimas e à experiência emocional de habitar, ocupar e utilizar. Existe uma construção psicológica da casa que nos coloca numa zona de conforto e construção identitária, mesmo que exista estranhamento. Mas a sua representação desconstruída e descontextualizada, nestas pinturas, pretende refletir sobre aquilo que perturba o nosso conforto, a nossa segurança e a ideia de nos sentirmos em casa. A casa, ou a ausência dela, torna-nos vulneráveis. E por não ser perene ou indestrutível, por também viver e morrer, caracteriza e intensifica a nossa fragilidade.
A exposição Desired Shelters enquadra-se numa pesquisa que pretende estudar a entropia da cor na obra pictórica e arquitectónica e na sua relação transdisciplinar, num processo de transposição das questões espaciais para o campo das artes visuais e de valorização da cor como elemento que transforma os espaços, as suas representações e os seus resultados perceptivos e de interpretação. Na dicotomia entre espaço geométrico e espaço aberto da paisagem, ou na sua interação, existe um exercício de intertextualidade: a pintura cita a arquitetura, apropria-se da linguagem arquitectónica, embora desconstruindo-a e tornando-a disfuncional. A pesquisa pictórica que preside a todo o processo procura agregar em si mesma uma outra linguagem na construção de espaços que convidam a uma experimentação intertextual: ver a pintura, habitar o espaço, explorar a dicotomia de se estar fora ou dentro, do que é público ou privado. Habitar a pintura, ocupá-la, situar-se num contexto imaginário de experimentação do lugar e da casa.
Desired Shelters fala, assim, da experiência íntima de habitar um lugar e da forma como percepcionamos espaços eventualmente reconhecíveis mas desconhecidos, familiares mas impossíveis ou inexistentes. Fala da casa como “o mais íntimo quotidiano”[1] e “o nosso canto do mundo.”[2] E fala do modo como as distintas formas de percepcionar estes lugares e abrigos são intrínsecas à nossa individualidade, identidade e intimidade.
Ana Pais Oliveira
Janeiro de 2012
Prémios e Distinções (selecção):
2013
Prémio Aquisição dos Amigos do Museu Municipal de Amarante na 9ª Edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso.
2010
Menção Honrosa na 1ª Bienal de Artes Plásticas de Penedono.
2009
1º Prémio de Pintura Aveiro Jovem Criador 2009;
3º Prémio no 1º Prémio Jovem de Artes Plásticas – Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz;
1º Prémio Arte XX1 10, Espinho;
1º Prémio Engenho e Arte – Melhor Trabalho Nacional, Grupo Lena Construções;
Menção Honrosa na 6ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde;
Única artista portuguesa seleccionada para os dezanove finalistas do XIII Prémio Ibérico de Pintura “Doñana”, Almonte (Sevilha);
Prémio de Pintura “Melhor trabalho artístico do Município de Vila Nova de Gaia”, Concurso Engenho e Arte;
Prémio Prestígio 2008, atribuído pelo Jornal Audiência, Vila Nova de Gaia.
2008
Prémio de Pintura, Arte XXI 9, Espinho;
1º Prémio Eixo Atlântico, VIII Bienal Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular 2008-2010.
2007
Menção Honrosa no Prémio de Pintura e Escultura Artur Bual, Amadora;
Menção Honrosa na 5ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde;
Prémio Eng. António de Almeida para a melhor licenciatura do ano lectivo de 2004/2005 em Pintura, pela F.B.A.U.P.;
Menção Honrosa na área de pintura, Aveiro Jovem Criador 2006.
2006
1º Prémio de Pintura Estoril Sol, Galeria de Arte do Casino Estoril.
2005
Menção Honrosa na área de Fotografia, Aveiro Jovem Criador 2005;
Menção Honrosa na 4ª Bienal Internacional de Arte Jovem de Vila Verde;
Menção Honrosa no XVIII Salão de Primavera, Estoril.
2004
2º Prémio de Pintura “Jovens Estudantes de Arte/2004”, C.I.D.C. de Rotary International.
2003
Bolsa de Mérito atribuída pela FBAUP, relativa ao ano 2002/2003.
Impressive constructed memories. 2010
Impressive constructed memory #1
Mixed media on canvas 60x80cm 2010
Mixed media on canvas 60x80cm 2010
Impressive constructed memory #2
Mixed media on canvas 60x80cm 2010
Mixed media on canvas 60x80cm 2010
Impressive constructed memory #3
Mixed media on canvas 60x80cm 2010
Mixed media on canvas 60x80cm 2010
Impressive constructed memory #6
Mixed media on canvas 60x80cm 2010
Mixed media on canvas 60x80cm 2010
Impressive constructed memory #7
Mixed media on canvas 60x80cm 2010
Mixed media on canvas 60x80cm 2010
Impressive constructed memory #10
Mixed media on canvas 60x80cm
Mixed media on canvas 60x80cm
Impressive constructed memory #4
Acrylic on canvas 120x200cm
2010
Impressive constructed memory #5
Acrylic on canvas 100x150cm
2010
Memory glass constructions
Mixed media on canvas 120x160cm
2010
Impressive constructed memory #8
Mixed media on canvas 60x80c 2010
Impressive constructed memory #9
Mixed media on canvas 60x80cm
2010
New Strange Place to live # 10 - 3º Prémio no 1º Prémio Jovem de Artes Plásticas - Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz. Exposição até 15 de Fevereiro de 2010
Valter Hugo Mãe escreve no catálogo da exposição:
(...) Ana Pais Oliveira, por sua vez, com "New strange place to live # 10", apresenta uma urbanidade curiosa, tão arquitectonicamente vanguardista quanto simplificada como de uma sucessão de roulottes ou barracas se tratasse, sugerindo belissimamente uma cromática que, alimentada do azul, nos sugere um garrido multicolor, como se de um lugar festivo, prazenteiro se tratasse. É de facto o que poderá também decorrer do título, um lugar para viver, um lar, mas aqui percebido quase numa desmontagem à peça, ou num sublinhado que pretende apagar o circundante e evidenciar o pretendido. Como um lugar para viver no qual se coloca a esperança. (...)
New strange place to live # 3
Técnica mista s/ tela 100x150cm
Técnica mista s/ tela 100x150cm
New strange place to live # 4
Mixed media on canvas 120x160cm
Mixed media on canvas 120x160cm
New strange place to live # 5
Mixed media on canvas 120x200cm
Mixed media on canvas 120x200cm
New strange place to live # 8
Mixed media on canvas 100x150cm
Mixed media on canvas 100x150cm
New strange place to live # 10
Técnica mista s/ tela 170x120cm
Técnica mista s/ tela 170x120cm
New strange place to live # 11
Mixed media on canvas 130x200cm
Mixed media on canvas 130x200cm
New strange place to live #12Mixed media on canvas
100sx170cm
New strange place to live #13
Acrylic on canvas 120x150cm
New strange place to live #14
Acrylic on canvas 120x150cm
InabitávelEm nenhum destes lugares posso parar, ficar, estar ou usufruir. Não é possível morar em lugar nenhum e ninguém mora nestes espaços. Quando os vejo, em vez de olhar, poucas vezes os memorizo, nem os chego a entender. Existem para mim apenas num contexto de passagem e fugacidade, de longas viagens, pelo que rapidamente perdem a sua identidade. Fico com a sua imensidão e vazio, a incredulidade de serem tanto e tão pouco, de existirem mas não serem nada. Percebo que estes lugares, afinal, não o são. São inabitados, talvez muito pouco habitáveis. Não me contam nada que eu conheça ou experiencie. Raramente consigo recordar a sua especificidade ou individualidade.
O que acabo por trazer comigo, transportar e recompor, não existe, não se escreve nem se conta, mas apoia-se numa combinação geralmente desordenada de memorizações súbitas, inevitáveis, consequentes de um ver sem necessariamente conhecer. Invento o que não recordo.
O melhor de todo o percurso é aquilo do que me lembro sem contudo identificar ou reconhecer. Por vezes, não chego a ter tempo para tanto espaço.
Ana Pais Oliveira
Fevereiro de 2009
O que acabo por trazer comigo, transportar e recompor, não existe, não se escreve nem se conta, mas apoia-se numa combinação geralmente desordenada de memorizações súbitas, inevitáveis, consequentes de um ver sem necessariamente conhecer. Invento o que não recordo.
O melhor de todo o percurso é aquilo do que me lembro sem contudo identificar ou reconhecer. Por vezes, não chego a ter tempo para tanto espaço.
Ana Pais Oliveira
Fevereiro de 2009
Do que me lembro I
Acrílico s/ tela 15x54cm 2008
Inabitado II
Acrílico e tecido s/ tela 90x90cm 2008
Acrílico e tecido s/ tela 90x90cm 2008
Inabitado I
Acrílico s/ tela 60x70cm 2009
Acrílico s/ tela 60x70cm 2009
Lugar estranho I
Acrílico s/ tela 100x80cm 2008
Acrílico s/ tela 100x80cm 2008
Inabitável
Acrílico e tecido s/ tela 110x200cm 2009
Acrílico e tecido s/ tela 110x200cm 2009
O melhor do caminho foi o tempo que passou lento (III)
Acrílico e tecido s/ tela 120x80cm 2009
Acrílico e tecido s/ tela 120x80cm 2009
O melhor do caminho foi o tempo que passou lento
Acrílico e tecido s/ tela 100x150cm 2008
Paramos aqui
Acrílico e tecido s/ tela 100x100cm 2009
Paramos aqui II
Acrílico s/ tela 100x120cm 2008
Vejo, de passagem, enquanto coso o meu vestido (II)
Acrílico e cetim s/ tela 100x200cm 2008
Pela janela, agulha na mão (II)
Acrílico e tecido s/ tela 45x166cm 2008
Ninguém mora aqui (I)
Acrílico e tecido s/ tela 45x166cm 2009
Ninguém mora aqui (II)
Acrílico e tecido s/ tela 45x166cm 2009
Acrílico e tecido s/ tela 100x150cm 2008
Paramos aqui
Acrílico e tecido s/ tela 100x100cm 2009
Paramos aqui II
Acrílico s/ tela 100x120cm 2008
Vejo, de passagem, enquanto coso o meu vestido (II)
Acrílico e cetim s/ tela 100x200cm 2008
Pela janela, agulha na mão (II)
Acrílico e tecido s/ tela 45x166cm 2008
Ninguém mora aqui (I)
Acrílico e tecido s/ tela 45x166cm 2009
Ninguém mora aqui (II)
Acrílico e tecido s/ tela 45x166cm 2009
Lisboa, 03 Mar (Lusa) - A pintora Ana Pais Oliveira é a única artista portuguesa entre os 19 finalistas à XIII edição do Prémio Ibérico de Pintura Doñana, pela primeira vez aberto a artistas dos dois países, anunciou hoje a organização.
Um total de 216 artistas, dos quais 50 portugueses - um recorde de inscritos - candidatou-se ao XIII Prémio Ibérico de Pintura Doñana, anteriormente apenas aberto a pintores de nacionalidade espanhola.
Do total foram seleccionados 19 finalistas, e Ana Pais Oliveira, 27 anos, nascida em Sandim, Vila Nova de Gaia, é a única artista portuguesa, com o quadro intitulado "Inabitável".
Juntamente com as obras dos restantes 18 finalistas, a pintura de Ana Pais Oliveira vai ficar em exposição entre 13 de Março e 20 de Abril na Pinacoteca de Almonte, Espanha, onde, no mesmo dia, será anunciado o vencedor do XIII Prémio Ibérico de Pintura Doñana.
O galardão passou a permitir também a candidatura de artistas de nacionalidade portuguesa na sequência de um protocolo assinado no ano passado entre a Fundação Henrique Leote, em Évora, e o Ayuntamento de Almonte, em Espanha.
Com esta parceria entre as duas entidades, além da dinamização cultural entre os países ibéricos, a organização do galardão pretende também a apresentação e divulgação das obras de artistas plásticos e companhias de dança de Portugal e de Espanha.
Em Portugal, essa apresentação será realizada nos espaços do Convento de S. Paulo, Serra D'Ossa, Évora, e, em Espanha, as obras estarão patentes nos museus e espaços culturais de Almonte sob a denominação "Almonte no Espaço Arcana" ou "Espaço Arcana em Almonte".
Na XII edição do Prémio Nacional de Pintura foram seleccionadas 21 obras, que estiveram em exposição entre 28 de Março e 20 de Abril na Pinacoteca de Almonte.
A Fundação Henrique Leote é uma instituição sem fins lucrativos, constituída em 2000 para o estudo, recuperação e desenvolvimento da identidade cultural das populações raianas, em especial dos naturais e residentes no concelho de Redondo.
AG.
Lusa/Fim
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/pintura-ana-pais-oliveira-unica-artista-portuguesa-finalista-do-premio-iberico-doana=f500735#ixzz2fioidkWh
FACES -PEOPLE IN PLACES 2010
Inaugura amanhã,19h, Pavilhão do Cevadeiro em Vila Franca de Xira, a exposição Projeto III, organizada pela galeria Paulo Nunes-Arte Contemporânea. Artistas: Ana Pais Oliveira (PT); Ana Pimentel (PT); Carolina Rodrigues (PT); Christine Otsver (USA); Gilvan Nunes (BR); José de Guimarães (PT); Noronha da Costa (PT) e Paulo Damião (PT). Para quem andar por perto... apareçam!
www.anapaisoliveira.com
ideiasderua@uol.com.br
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