Perfil
Licenciada em Relações Internacionais, Daniela Ribeiro é apaixonada pela natureza e ciência. Nasceu em Moçambique em 1972. Frequentou o liceu francês em Angola e nos anos 80 viveu em Paris. Quando regressou a Angola frequentou a Escola Portuguesa.
Em 1993 forma-se em Design, Imagem e Criação por Computador, em Portugal, e em 1998 licencia-se em Relações Internacionais, na Universidade Lusíada.
Em 2000 frequenta o curso de Pintura da Sociedade Nacional de Belas Artes e em 2006 no Curso da ARCO.
Ainda em 2006 especializa-se em Moldes de Resina e Silicone na Escola Pascal Rosier.
Estagiou no Centro de Estudos Europeus e passou pelo Ministério da Economia e pelo Gabinete da Presidência da República Portuguesa, num trabalho administrativo que deixou para abraçar o
mundo da arte, onde fez vários exposições a título individual e colectivamente.
Daniela Ribeiro was born in Mozambique in 1972.
The work of Daniela Ribeiro is concerned with contemporary man. From being a part of nature, man has become an engineer; empowered he attempts to shape nature around him. Her art work observes that facet of humanity and how it breaks away from its former limits. Man becomes bionic, and connects himself to everyone and everything. Currently her pieces are made utilizing parts from technological devices such as computers or mobile phones, transformed to create poignant pieces with movement, audio and video, connecting man to possible instances of artificial intelligence and bionics.
In 1993 she takes a degree in Design, Image and Creation by Computer, in Portugal. In 1998, she completes the Licenciatura in International Relations, at the Lusada University of Lisbon. In 2000, she attends the Painting course of the National Fine Arts Society, in Lisbon. In 2006 she enters the Ar-Co school, in the sculpture course. In 2006, she specializes in Silicon and Resin molds at the Pascal Rosier school of Paris, and is invited by Matre Pascal Rosier to teach, in Lisbon. She has been showing individually since 2002, in locations in Portugal and abroad, of which we note: Espao Correa e Terenas, 2003; Convento do Beato, 2004; Galeria do Centro Cultural de Ermesinde, 2005; Galeria da Ordem dos Engenheiros, Lisbon, 2005; Galeria Arte Dose, 2006. In 2004, she is invited to create a work for the television programme Cartaz das Artes, of TVI channel. In 2005, she is invited to create 4 works for the Restaurant Terreiro do Pao, Lisbon. In 2006, she creates the ArtinPark Association which manages a space of 3000 m2 with 60 ateliers for young artists at the start of their careers, in different artistic areas. In that same year she also invited to create two panels for the Rentipar group and, to create the reception console and two panels for the headquarters of the Mais Bank, projected by the Architect Birne. In 2006, she shows at the Lisbon Art Fair in Antnio Prates Gallerys stand. In 2007, she shows at the Art Madrid Fair and the Lisbon Art Fair in Antnio Prates Gallerys stand. In 2008, she once again shows at the Lisbon Art Fair with Antnio Prates Gallery. In 2008, she presents her first solo show at the Antnio Prates Gallery., …
Exposição A Nossa Cultura
170 x 125 cm
170 x 90 cm
Licenciada em Relações Internacionais, Daniela Ribeiro é apaixonada pela natureza e ciência. Nasceu em Moçambique em 1972. Frequentou o liceu francês em Angola e nos anos 80 viveu em Paris. Quando regressou a Angola frequentou a Escola Portuguesa.
Em 1993 forma-se em Design, Imagem e Criação por Computador, em Portugal, e em 1998 licencia-se em Relações Internacionais, na Universidade Lusíada.
Em 2000 frequenta o curso de Pintura da Sociedade Nacional de Belas Artes e em 2006 no Curso da ARCO.
Ainda em 2006 especializa-se em Moldes de Resina e Silicone na Escola Pascal Rosier.
Estagiou no Centro de Estudos Europeus e passou pelo Ministério da Economia e pelo Gabinete da Presidência da República Portuguesa, num trabalho administrativo que deixou para abraçar o
mundo da arte, onde fez vários exposições a título individual e colectivamente.
Daniela Ribeiro was born in Mozambique in 1972.
The work of Daniela Ribeiro is concerned with contemporary man. From being a part of nature, man has become an engineer; empowered he attempts to shape nature around him. Her art work observes that facet of humanity and how it breaks away from its former limits. Man becomes bionic, and connects himself to everyone and everything. Currently her pieces are made utilizing parts from technological devices such as computers or mobile phones, transformed to create poignant pieces with movement, audio and video, connecting man to possible instances of artificial intelligence and bionics.
In 1993 she takes a degree in Design, Image and Creation by Computer, in Portugal. In 1998, she completes the Licenciatura in International Relations, at the Lusada University of Lisbon. In 2000, she attends the Painting course of the National Fine Arts Society, in Lisbon. In 2006 she enters the Ar-Co school, in the sculpture course. In 2006, she specializes in Silicon and Resin molds at the Pascal Rosier school of Paris, and is invited by Matre Pascal Rosier to teach, in Lisbon. She has been showing individually since 2002, in locations in Portugal and abroad, of which we note: Espao Correa e Terenas, 2003; Convento do Beato, 2004; Galeria do Centro Cultural de Ermesinde, 2005; Galeria da Ordem dos Engenheiros, Lisbon, 2005; Galeria Arte Dose, 2006. In 2004, she is invited to create a work for the television programme Cartaz das Artes, of TVI channel. In 2005, she is invited to create 4 works for the Restaurant Terreiro do Pao, Lisbon. In 2006, she creates the ArtinPark Association which manages a space of 3000 m2 with 60 ateliers for young artists at the start of their careers, in different artistic areas. In that same year she also invited to create two panels for the Rentipar group and, to create the reception console and two panels for the headquarters of the Mais Bank, projected by the Architect Birne. In 2006, she shows at the Lisbon Art Fair in Antnio Prates Gallerys stand. In 2007, she shows at the Art Madrid Fair and the Lisbon Art Fair in Antnio Prates Gallerys stand. In 2008, she once again shows at the Lisbon Art Fair with Antnio Prates Gallery. In 2008, she presents her first solo show at the Antnio Prates Gallery., …
Exposição A Nossa Cultura
Símbolos de Angola
Welwitcha Mirabilis
Rosa de Porcelana
Palanca negra gigante
Minarete da Fortaleza
Mapa de Angola
Imbondeiro Jovem
Detalhe
Imbondeiro antigo
NU PHOENICIS 3672 / 2010 - 115 x 115 cm
ALPHA AQUILAE / 2010 - 115 x 115 cm
BETA COMAE BERENICIS 3721 / 2010 - 115 x 115 cm
GAMMA VIRGINIS 3714 / 2010 - 115 x 115 cm
RIGIL HENTAURUS / 2010 - 115 x 115 cm
BETA TRIANGUILS AUSTRALIS 3735 / 2010 - 115 x 115 cm
NO NAME / 2010 - 115 x 115 cm
NO NAME / 2010 - 115 x 115 cm
UPSILON ANDROMEDAS 3677 / 2010 - 115 x 115 cm
BETA HIDRI / 2010 - 115 x 115 cm
20 LEONIS MINORIS 3724 / 2010 - 115 x 115 cm
NO NAME / 2010 - 115 x 115 cm
EPSILON ERIDANI 3727 / 2010 - 115 x 115 cm
ZETA RETICULIS 3708 / 2010 - 115 x 115 cm
CHI DRACONIS 3733 / 2010 - 115 x 115 cm
PSI SERPENTIS 3683 / 2010 - 115 x 115 cm
MU CASSIOPEIAE 3705 / 2010 - 115 x 115 cm
ALPHA OPHIUCHI 3699 / 2010 - 115 x 115 cm
IOTA URSAE MAJORIS 3693 / 2010 - 115 x 115 cm
Daniela Ribeiro | The Uniqueness of Time
A number of photographs of tribal African masks are reproduced in large scale and are adorned with jewels that evoke the idea of African tribal jewellery. Instead of metals or precious stones, mobile phone components are used to make the jewellery. Screens, chips, keypads, motherboards and cables are transformed into sculptured materials that form a structure of technological preciousness. Despite what can be said about the aesthetics of the technological, the crucial aspect here, more than the ornamental and plastic characteristics of those parts, is the symbiosis between the body and technology, and in particular the concept of bionic body. Daniela Ribeiro presents her exhibition "The Uniqueness of Time" on the 10th of May at the Hay Hill Gallery in Mayfair, London.
170 x 125 cm
175 x 90 cm
170 x 90 cm
200 x 160 cm
153 x 153 cm
200 x 150 cm
170 x 130 cm
190 x 90 cm
130 x 200 cm
170 x 120 cm
150 x 150 cm
160 x 160 cm
200 x 123 cm
190 x 110 cm
150 x 100 cm
150 x 150 cm
160 x 120 cm
170 x 145 cm
200 x 130 cm
170 x 130 cm
150 x 100 cm
170 x 120 cm
2009
Cité d'Or
works with electronic components
No estaleiro do seu atelier, a artista Daniela Ribeiro prefere ser fotografada sob o fundo da sua “mumuíla”, uma máscara futurista e imponente, de cabelo e acessórios que decoram o pescoço e colo feitos de telemóveis fragmentados, desperdícios da abundância tecnológica que vira símbolo da ciência e da inteligência artificial: mais de 20 obras espectaculares de máscaras africanas, num colorido exótico e extra-terrestre, estão prontas para uma exposição em Novembro em Luanda, apoiada pela Fundação Sindika Dokolo.
Vêem-se no chão múltiplas caixas contendo milhares de peças de telemóveis, um patrocínio da PT/TMN, com que a artista plástica, nascida em Moçambique mas com alma angolana constrói, singulares peças de arte que medem entre 1,50 a 1,9 metros, com chips, ecrãs, teclas, fios.
Desta forma, cidades, objectos, pessoas, símbolos ganham expressão do desperdício da comunicação tecnológica e expõem-se aos nossos olhos, como se fossem de outro planeta.
surrealismo científico
surrealismo científico
Daniela Ribeiro admite que esta sua arte lhe advém do conhecimento incutido pelo seu pai que vive em Luanda, um homem público que já ocupou cargos governamentais ligados à indústria pesada angolana, e que gostava de mostrar à família os meandros do mundo das máquinas.
“Foram tempos de crescimento”, diz a artista que vive em Portugal desde há dez anos e que se recorda das vicissitudes porque passou o processo de soberania angolana.
Sobre a originalidade do seu trabalho, Daniela Ribeiro chama-lhe “surrealismo científico” ou seja “trata-se de pegar nas descobertas científicas e de imaginar o futuro”, diz.
“A actual geração não está habituada. É a geração seguinte…”, explica. A sua obra é descrita como sendo uma fusão entre a humanidade e a tecnologia.
“Olha-me o meu rasta…”, a foto de uma máscara a que deu expressão masculina com o cabelo rasta feito de cabos de telemóvel.
A tecnologia possui uma forte influência no trabalho de Daniela Ribeiro. A artista interessa-se por áreas desde a nano tecnologia, passando pela bioquímica à genética, e também as áreas comportamentais, fazendo uma optimização antropológica ou uma reflexão sobre a luta do ser humano contra a sua própria extinção.
Apelo à reflexão
Inspira-se em artigos científicos e filmes e nota importância de uma inteligência, ainda que seja artificial, acima de tudo e independentemente das formas ou das cores dos seres, que se vão transmutando às realidades ambientais.
Hoje é tudo dependente da inteligência artificial. O mundo está no telemóvel.
“Hoje é tudo dependente da inteligência artificial. O mundo está no telemóvel, na facilidade de comunicação. Nós ainda não estamos preparados. Por isso este meu trabalho é um apelo à reflexão sobre como se irá gerir este novo enquadramento”, revela- -nos. Daniela Ribeiro cita um episódio por si presenciado para concretizar esta ideia. Em tempos assistiu a uma adolescente numa esquadra de polícia que chorava desalmadamente porque lhe roubaram o telemóvel. “Tinham-lhe roubado o seu mundo de contactos com os outros!”, conclui.
Intercâmbio com artistas
Daniela Ribeiro, 37 anos, actual presidente da associação de artistas “ARTINPARk” tem o seu atelier e galeria no “Spazio Dual” na Avenida da República, 41 em Lisboa, cedido pelo stand de automóveis “Italian Motor Village”, onde trabalham outros doze artistas.
Daniela Ribeiro visita feiras, exposições nacionais e internacionais, lê artigos científicos, está a par dos últimos estudos da NASA e das mais recentes descobertas científicas sobre a humanidade .
“Às vezes passo noites em branco, as ideias surgem…e já não consigo dormir…”, confidencia a artista, que com os desperdícios de telemóveis já fez uma exposição de cidades tecnológicas, uma ideia que surgiu quando “decidi virar o telescópio Hubble para a terra e dali , imaginar as cidades na Terra…”, revela a artista. Depois de olhar a Terra, Daniela vira-se agora mais para a observação do Cosmos, após ter criado espaços para exposição de novos artistas.
Criatividade em Angola
A também autora da vaca mecânica “máquina do Tempo”, no Metropolitano de Lisboa e que integrou a exposição internacional “CowParade”, projecta agora, depois de Angola, um novo palco para os seus trabalhos, Londres, e ainda o intercâmbio da “ArtinPARK” com artistas angolanos, no sentido de troca de ideias e experiências no campo das artes. ”É importante a troca de experiências, métodos, técnicas”, diz a artista que esteve recentemente em Angola para visitar o pai e aqui se encontrou com vários artistas plásticos angolanos, verificando que o país está agora cheio de criatividade.
Exposição em Luanda
Daniela Ribeiro, 37 anos, é a actual presidente da associação de artistas “ARTINPARk”. A artista tem o seu atelier e galeria no “Spazio Dual” na Avenida da República, 41 em Lisboa, onde trabalham outros doze artistas. Em Novembro próximo virá a Luanda para apresentação de uma exposição ao público angolano, apoiada pela Fundação Sindika Dokolo.
2009
Dancarte Scenery
24 x 7 metrs
2008
Dream City
2008
Madrid Art Fair
"Confessional"
2008
Planets
"Mercury"
"Sun"
Mars"
Pollux"
Earth"
"Moon"
2007
Madrid Art Fair
Work made with electrical and mobile phone components
2006
Exibition " The Observer" City Center
Exibition "The Observer" Spaceship
Exibition " The Observer" Artificial Intelligence
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