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31 de janeiro de 2018

EDUARDO GAJEIRO -FOTOGRAFIA -PORTUGAL



EDUARDO GAGEIRO nasceu em Sacavém a 16 de Fevereiro de 1935. Empregado de escritório na Fábrica de Loiça de Sacavém de 1947 a 1957, conviveu diariamente com pintores, escultores e operários fabris, que o influenciam na sua decisão de fazer fotojornalismo.
Com 12 anos publica no Diário de Notícias, com honras de primeira página, a sua primeira fotografia.

Começa a sua actividade de repórter fotográfico no Diário Ilustrado em 1957.


Foi fotógrafo do Diário Ilustrado, O Século Ilustrado, Eva, Almanaque, Match Magazine, editor da revista Sábado, Associated Press (Portugal), Companhia Nacional de Bailado, da Assembleia da República e da Presidência da República. Trabalhou, nomeadamente, para a Deustche Gramophone - Alemanha, Yamaha - Japão e para a Cartier. Actualmente é freelancer.

É membro de honra do Fotokluba Riga (ex-URSS), Fotoclube Natron (ex-Jugoslávia), Osterreichisdhe Fur Photographie, O.G.Ph Viena (Áustria), Gold Year de Honra (Novi Sad, ex-Jugoslávia) e Excellence F.I.A.P. (Fédération Internationale de l’art Photographique - Berna, Suíça).

No II Congresso Internacional de Repórteres Fotográficos, realizado em S. Paulo, Brasil, em 1966, foi nomeado vice-presidente.


Mestre Fotógrafo Honorárioa Associação de Fotógrafos Profissionais – 2009Cavaleiro da Ordem de Leopoldo II – Bélgica


















































































Revelou o Portugal de Salazar, esteve na linha da frente 
do 25 de Abril e registou 
o atentado nos Jogos Olímpicos de Munique, 
em 1972. Aos 82 anos, deseja 
ter tempo para erguer a Casa 
da Imagem, uma espécie 
de museu com a sua obra

Conta a sua história e as histórias do país que documenta desde os 12 anos, quando tomou de empréstimo uma máquina de plástico do irmão. Quis ser fotojornalista para mudar o mundo e denunciar as injustiças sociais. Numa época em que ser fotógrafo de jornais era tantas vezes ser um mero ‘bate-chapas’ do sistema, arriscou ir além e revelar bem mais do que o regime de Salazar queria. Aquele que já foi considerado o fotógrafo do povo e da revolução faz agora contas à vida, à doença e à solidão.



www,eduardogajeiro.com