JOANA CESAR
1974 . Rio de Janeiro, Brasil.
Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
1974 . Rio de Janeiro, Brasil.
Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
2014Nome – Galeria Athena Contemporânea – Rio de Janeiro, Brasil
2014Nome – Galeria Athena Contemporânea – Rio de Janeiro, Brasil
2013Voragem – Galeria Athena Contemporânea – Rio de Janeiro, Brasil
2012Fuga>Lenta – Galeria Athena Contemporânea – Rio de Janeiro, Brasil
EXPOSIÇÕES COLETIVAS2014
Cultura Visual Urbana – Casa Shopping – Rio de Janeiro, Brasil
Cultura Visual Urbana – Casa Shopping – Rio de Janeiro, Brasil
20136º Bienal de Arte de Búzios – Armação de Búzios, Brasil
3º Mostra do Programa Aprofundamento – EAV/Parque Lage – Rio de Janeiro, Brasil
3º Mostra do Programa Aprofundamento – EAV/Parque Lage – Rio de Janeiro, Brasil
20122nd World Creativity Biennal – Rio de Janeiro, Brasil
Manobras Poéticas – Galeria Athena Contemporânea – Rio de Janeiro, Brasil
Fotoff – Espaço Eu.Vira – Rio de Janeiro, Brasil
GramáticaUrbana – Centro Cultural Hélio Oiticica – Rio de Janeiro, Brasil
Manobras Poéticas – Galeria Athena Contemporânea – Rio de Janeiro, Brasil
Fotoff – Espaço Eu.Vira – Rio de Janeiro, Brasil
GramáticaUrbana – Centro Cultural Hélio Oiticica – Rio de Janeiro, Brasil
2011Atemporal – Espaço Atemporal – Rio de Janeiro, Brasil
Conexão Atemporal – Portas Vilaseca Galeria – Rio de Janeiro, Brasil
Conexão Atemporal – Portas Vilaseca Galeria – Rio de Janeiro, Brasil
COLEÇÕES PÚBLICASMuseu de Arte do Rio [MAR] – Rio de Janeiro, Brasil
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro [MAM-RJ] – Rio de Janeiro, Brasil
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro [MAM-RJ] – Rio de Janeiro, Brasil
Aos 12 anos, Joana Cesar criou um alfabeto próprio, de letras alongadas e poucas curvas, para manter secretas as confissões do seu diário. Anos mais tarde, dessa vez com status de arte urbana e não mais como segredo de adolescente, a indecifrável escrita ganhou muros e viadutos do Rio e garantiu reconhecimento à carioca na cena contemporânea brasileira. Um trabalho radicalmente diferente, mas, ainda assim, impregnado de pessoalidade como seu alfabeto, está na individual Nome, que Joana inaugura na sexta (7), na Athena Contemporânea. Serão exibidos dez trabalhos em técnica mista sobre madeira, com as laterais altas, como se fossem caixas. Neles, a artista insere fotos de sua infância, retratos de pessoas que marcaram sua vida, desenhos antigos da mãe e poesias próprias, entre outros fragmentos de sua existência. As obras serão vendidas por preços a partir de R$ 5 000,00
Sem nome #4
2014 Técnica mista sobre madeira 200 x 205 cm
Sem nome #6
2014 Técnica mista sobre madeira 200 x 205 cm
Sem nome #7
2014 Técnica mista sobre madeira 150 x 155 cm
Braços
2013 I Bienal da Criatividade Rio de Janeiro, Brasil
Sem Título
2013 Técnica mista sobre madeira 100 x 200 cm
Intervenção Urbana
Rio de Janeiro, Brasil
Intervenção Urbana
Rio de Janeiro, Brasil
EXPOSIÇÃO 2014 ATHENA CONTEMPORÂNEA
O CONTÍNUO ATO DE NOMEAR
Nome, exposição individual de Joana Cesar na Galeria Athena Contemporânea, reúne um conjunto de trabalhos recentes, concebidos a partir de sobreposições de camadas de papeis retirados de outdoors e muros da cidade, assim como de imagens pessoais ou ligadas ao universo íntimo da artista. No espaço de cada tela, memórias reais e inventadas, claras e muitas vezes imprecisas, atravessam-se, aproximam e se afastam, emergem em sua superfície ou são intencionalmente encobertas. Constituem-se, assim, por meio do acúmulo de inúmeras camadas, sedimentos de formas, linhas, cores e texturas, manipulados intermitentemente, a partir do ato de criação/elaboração da artista.
Ao nos depararmos com esses objetos, podemos logo concluir: aquilo que é visível aos olhos encontra-se apenas na superfície da tela. O gesto de Joana Cesar é o de uma arqueóloga às avessas, que, ao invés de cavar, provoca o soterramento dessas imagens, histórias e memórias. No entanto, ao promover o apagamento literal das camadas subjacentes de cada trabalho, a artista metaforicamente as escava, em busca dos significados mais profundos contidos nesses elementos e em seu processo. Como corpos, tais objetos trazem impressos em sua epiderme as marcas das histórias e procedimentos que os trouxeram à vida.
A ARTISTA URBANA JOANA CÉSAR GRAFITA SEUS CÓDIGOS NA BIBLIOTECA NACIONAL
Os códigos de Joana César, 40, que já fazem parte dos muros e viadutos cariocas, agora estão na Fundação Biblioteca Nacional, patrimônio da cidade do Rio de Janeiro, considerada o maior acervo bibliográfico da América Latina.
Os grafites nos tapumes da Rua Porto Araujo, ao redor do prédio sede, da autoria da artista, Joana César são parte do Projeto Cultural Bicentenário da Biblioteca Nacional, que também abrange nessa etapa inicial, vitrais, claraboias e coberturas.
Joana, para quem o trabalho na biblioteca é muito simbólico, encontrou através de seus códigos uma maneira de expressar a sua escrita: “Tive dificuldade em mostrar o que produzia, queria ser escritora, isso era um sonho. O código entra na minha vida quando eu ainda era criança e continua. O convite para pintar na Biblioteca Nacional que é um prédio símbolo disso tudo é um privilegio, uma honra.”
Joana César é fortemente influenciada pela literatura; de romances policiais, passando por literatura latina e obras de grandes escritoras como Hilda Hilst, Clarice Lispector, Cecilia Meireles, Adélia Prado e Ana Cristina César, de quem é prima; “mulheres incríveis e poderosas para a literatura”, conclui a artista.
A arte urbana que recebe a contribuição de Joana, também conta com artistas da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), integrantes do Projeto Cultural Bicentenário da Biblioteca Nacional, com o objetivo de assegurar a excelência das condições de conservação do patrimônio físico da instituição, com apoio do BNDES e colaboração da Fundação Miguel de Cervantes. Não houve alteração no horário de funcionamento da Fundação Biblioteca Nacional.