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10 de julho de 2019

SAUL FERNANDES -PINTURA - BRASIL


Saul é mineiro natural de Belo Horizonte. Nascido em 1979, graduou-se em Economia aos 23 anos. Paralelamente a leitura dos famosos textos de autores como Keynes e Adam Smith, percursores do pensamento econômico, outra vertente despertou seu interesse na mesma época: a Arte. E foi durante uma viagem de três meses ao Japão, que Saul teve seu primeiro contato com as xilogravuras Ukyo-ê. Neste período ele nem imaginava que anos mais tarde essas obras de arte seriam a referência para os seus primeiros rabiscos. E que anos mais tarde serviriam de inspiração para uma série de autoria própria chamada ‘36 vistas do Monte Fuji’, produzida em 2010.
Seus primeiros estudos foram desenhos, na verdade, cópias das obras primas de grandes mestres da arte japonesa, tais como Sharaku, Hiroshuigue, Hokusai e Utamaro.
Mais tarde, não satisfeito em ficar somente no papel, ousou fazer uma transição e avançou para cor, experimentando e descobrindo o pastel, momento extremamente necessário para sua futura migração para a pintura sobre tela. Durante este momento, ano de 2009, decide entender melhor os conceitos da pintura e se matricula em um curso de 6 meses de aulas de pintura na Maison, escola de arte de Belo Horizonte.
Após produzir uma sequência de quadros inspirado nas paisagens que viu durante sua viagem ao Japão 10 anos antes, Saul decide aplicar ao processo seletivo do Banco Central de Belo Horizonte, ganhando o direito de exibir suas telas por algumas semanas no ano de 2010. Em outubro do mesmo ano, duas de suas telas da série 36 vistas do monte Fuji foram expostas na terceira competição de Arte de São José do Rio Preto.
Após estas duas exposições, em 2011, Saul decide se inscrever no vestibular da escola de arte Guignard da UEMG onde é aprovado, porém perde o prazo para a inscrição. Durante o período seguinte, reduz a quantidade de obras produzidas.
Sempre inquieto com a forma que a arte tem sido produzida e percebida na contemporaneidade, ele passa a experimentar outras formas de arte, a visitar muitas feiras e museus, a pesquisar sobre o assunto em suas horas livres, buscando entender melhor e ampliar seus conhecimentos sobre fotografia, escultura, arte digital, etc. É um período de intensa experimentação, muitas vezes sem produzir nada, mas que aos poucos vão permitindo que ele tente outras visões sobre a arte, outras formas de pensar e fazer arte. É um momento de intensa reflexão e pouca ou “quase” , por melhor dizer, de nenhuma produção artística.
É logo nesta sequência de intensa inquietude, que Saul produz, após seis meses de trabalho, a obra intitulada #MOMA, what is a modern art. Esta tela é extremamente importante porque marca uma fase de transição na sua forma de pensar arte. É neste momento que ele começa a produzir telas de maiores dimensões, desejo sempre latente, onde usa uma técnica que ele intitulou de draining painting, onde o artista simplesmente deixa a tinta escorrer pela tela, quase que livremente, e assim, forma desenhos e texturas abstratas, quase que ao acaso.


The Beauty of Contemporary Art is Something you Should 
Acrílica sobre Tela, 163 x 193cm, 2013



crílico sobre tela, 150 x 186cm, 2013


I don't Know-
Acrílico sobre tela, 162 x 190cm, 2013



If I lose myself tonight
Técnica mista sobre painel, 90 x 160cm, 2014



The beauty in the mind of someone living-
Técnica mista sobre painel, 160 x 90cm, 2014


Técnica mista sobre Painel, 2014, 56x48cm


Passionate #8
Acrílico sobre Papel 300g/m2, 2016, 56x76cm


Passionate #7- 
Acrílico sobre Papel 300g/m2, 2016, 56x76cm


Passionate #5
Acrílico sobre Papel 300g/m2, 2016, 56x76cm


Giaco
Técnica mista sobre tela (acrílica, pastel, colagem e arame), 40x40cm, 2018


La Gioconda
Técnica mista sobre tela (acrílica, pastel, colagem e arame), 40x40cm, 2018


Modigliani
Técnica mista sobre tela (acrílica, pastel, colagem e arame), 40x40cm, 2018