10 de julho de 2017

ANDREA GOLDSCHIMDT - FOTOGRAFIA - BRASIL




Andrea Goldschmidt é administradora de empresas e depois de 20 anos de carreira coorporativa, resolveu mudar de vida e unir duas paixões: viagens e fotografia.
Em 2014 começou a rodar o Brasil, seguindo o calendário das festas populares. Elas acontecem em todas as cidades e não há um único mês no ano que não tenha várias opções de festas para serem visitadas!

Conhecer estes eventos tão diversos, registrar a incrível riqueza do patrimônio imaterial brasileiro e depois poder compartilhar parte disso com outras pessoas que se interessem pelo tema é o seu projeto de vida atual!

Festa: Semana Santa – Ouro Preto (MG)
Anjo Branco -  30 x 45 cm (2017)


Festa: Corpus Christi – Santana de Parnaíba (SP)
Quadriculado em amarelo -  55 x 36 cm (2015)


Festa: Festa do Divino – São Luiz do Paraitinga (SP)
Congada -  55 x 36 cm (2015)


Festa: Boi Bumbá – São Luiz (MA)
Brincar de boi -  110 x 73 cm (2016)


                               – Pirenópolis (GO)      
Flor e Estribo -  53 x 80 cm (2016) Festa: Cavalhada


Festa: Procissão de Finados – Juazeiro do Norte (CE)
Ex-votos 2 -  50 x 70 cm (2015)



 – Praia Grande (SP)
Devoção Coletiva -  90 Festa: Iemanjáx 60 cm (2016)


Festa: Festa da Batata(Krahôs) – Itacajá (TO)
Noite -  55 x 36 cm (2016)


Festa: Dia da Padroeira – Aparecida do Norte (SP)
Iluminação -  150 x 100 cm (2014)


Festa: Maracatu Rural – Nazaré da Mata (PE)
Caboclo de Lança 3 -  50 x 75 cm (2017)


Festa: Boi Bumbá – Parintins (AM)
Em Cena -  90 x 60 cm (2015)


Festa: Boi Bumbá – Parintins (AM)
Confusão -  90 x 60 cm (2015)


Festa: Tooro Nagashi – Mogi das Cruzes (SP)
Lanternas 2 -  55 x 36 cm (2017)


Festa: Carnaval – São Paulo (SP)
Baianas 1 -  50 x 75 cm (2016)




Águas de Oxalá - Araras (SP)


A narrativa do mito das “Águas de Oxalá” inicia-se com Oxalá decidindo fazer uma visita a Xangô (a divindade dos raios e dos trovões)

Como era de costume na terra dos orixás, Oxalá consultou um Bàbálawo para saber como seria a viagem. Este recomendou que a viagem não se realizasse, mas Oxalá já havia decidido deslocar-se para Òyó, então o babalawo lhe disse: leve três mudas de roupas brancas, pois Exú irá dificultar seus caminhos. Também aconselhou-o a levar consigo três panos brancos, limo-da-costa e sabão-da-costa, assim como a aceitar e fazer tudo que lhe pedissem no caminho e não reclamar de nada, acontecesse o que acontecesse. Seria uma forma de não perder a vida!

Com estas precauções o orixá pôs-se a caminhar com seu cajado em direção a Òyó. Caminhando pela mata encontrou Exú tentando levantar um tonel de Dendê as costa e pediu-lhe ajuda, Oxalá prontamente lhe ajudou mas Exú, propositalmente derramou o dendê sobre Oxalá e saiu. Oxalá banhou-se no rio, trocou de roupa e continuou sua jornada. Mas adiante encontrou-se novamente com Exú, que desta vez tentava erguer um saco de carvão a costas e pediu a Oxalá que lhe auxiliasse, novamente Oxalá lhe ajudou e Exú repetiu o feito derramando o carvão sobre Oxalá, banhando-se no rio e trocando de roupa, Oxalá prosseguiu sua jornada a Oyó, próximo já a Oyó, encontrou com Exú novamente tentado erguer um tonel de melado e a estória se repetiu.

Ao aproximar-se de Òyó, avistou o cavalo branco um cavalo fugitivo dos estábulos de Xangô e resolveu devolve-lo ao dono. Antes de chegar a cidade, foi abordado pelos guardas que o mal interpretaram e julgaram-no ladrão do animal. Agrediram-no violentamente deixando seus braços e pernas quebrados. Oxalá foi levado à prisão do palácio e lá esquecido por sete anos.

Durante este tempo, o reino de Xangô é assolado por pestes e infortúnios: entra em decadência, sofrendo a pior seca, que compromete, então, toda a colheita. Epidemias, doenças e mortes se sucederam com freqüência, fazendo com que o povo se revolte com Xangô. Sem outra solução, ele vai procurar um Bàbálawo da região, que faz o jogo e lhe diz: “Um homem que usa roupa branca foi preso injustamente. O que está acontecendo é uma revolta natural pela injustiça cometida. A vida está aprisionada em seus calabouços, como um velho que sofre injustamente como prisioneiro, pagando por um crime que não cometera”.

Com essa resposta, Xangô foi até a prisão e lá encontrou Oxalá todo sujo e mal tratado. Imediatamente o levou ao palácio e lá chamou todos os Orixás onde cada um carregava um pote com água da mina. Um a um os Orixás iam derrubando suas águas em Oxalá para lavá-lo. O rei de Oyó mandou seus súditos vestirem-se de branco. E que todos permanecessem em silêncio, pois era preciso, respeitosamente, pedir perdão a Oxalá. Xangô(Oração) vestiu-se também de branco e nas suas costas carregou o velho rei e o levou para as festas em sua homenagem e todo o povo saudava Oxaláufã e Xangô.

Depois do mal entendido desfeito, a chuva chegou, as culturas de alimentos prosperou e as enfermidades cessaram, enfim, todas as coisas do reino de Xangô voltaram à normalidade. A cerimônia das “Águas de Oxalá” rememora este episódio mítico com uma procissão representando a viagem de Oxalá. Trata-se de um cerimonial complexo que se estende por 17 dias e constitui um marco nas práticas e nos rituais que se sucedem no decorrer do ano litúrgico do candomblé.
Fonte: BENISTE, José. Ás águas de Oxalá: àwon omi Òsàlá e site www.juntosnocandomble.com.br




Boi Bumbá - Parintins


O Festival de Parintis é uma festa incrível que acontece todos os anos no meio da Amazonia (na ilha de Parintins - a cerca de 400 km de Manaus). Dois grupos oponentes - Caprichoso (azul) e Garantido (vermelho) - se apresentam por 3 noites, numa sequencia incrível de músicas, coreografias e cenários distintos.

A festa divide a cidade e a galera! São 21 itens avaliados nas 7,5 horas de apresentação de cada grupo.

As lindas toadas e fantasias encantam os visitantes e os habitantes que têm a oportunidade de assistir às apresentaçoes.

A viagem de barco de Manaus a Parintins (leva cerca de 20 horas na ida e 27 horas na volta rio acima) é uma aventura exótica: 400 pessoas e suas redes dividem o espaço, cantam e dançam as melodias dos bois contrários numa espécie de aquecimento para o festival.



















6 de julho de 2017

ANA CAROLINA NEGRI - FOTOGRAFIA - BRASIL



Anna Carolina Negri, Brazilian, works since 2005 as a freelancer for photo agencies, magazines and newspapers. She currently resides in São Paulo, Brazil.

Photography collective exhibitions:
2014: -  'New Holland´s Photojournalism Award' - Brazil, Argentina, Uruguay and Paraguay.
         - 'Drible' - Sesc Itaquera (Soccer exhibition) - São Paulo, Brazil.
2013: 'Faces of the Brics' - Slovenia.
2012: - 'PhotoEspaña' - Spain.
        - 'Zarzuela´s Theater' - Spain.
2011: 'Lente Latino´s Award' - Chile.
2010: 'New Holland´s Photojournalism Award' - Brazil, Argentina, Uruguay and Paraguay.
2009: 'Paraty em Foco' Photography Festival - Exposition with the photo collective 'Na Casa' - Rio de Janeiro, Brazil.

Photography award:
2009: National Photography Saloon Pérsio Galembeck
         1st Prize and honorable mention


"Shahada" (idealization and co-direction) - Short documentary film:
2012:
TV Broadcast:
- "Televisió de Catalunya" (Spain);
- "Barcelona Televisió" (Spain).

Film Festivals:
- Martil Film Festival 2012 (Morocco) – Honorable Mention;
- Huesca Internacional Film Festival 2012 (Spain) – Official Selection;
- Toluca International Film Festival 2012 (México) – Official Selection;
- IX Fenaco Internacional Film Festival 2012, Lambayeque (Perú) – Official Selection;
- Rotterdam Arab Film Festival 2012 (Netherlands) – Official Selection;
- Lebanon International Film Festival 2012 (Lebanon) – Out of competition;
- IV Women International Film Exhibition, Bogotá 2012 (Colombia).

Graduation:
2012: Master of Documentary Photography (School of Photography and Image Center - Madrid, Spain)
2011: Master of Creative Documentary Film (Autonomous University of Barcelona - Barcelona, Spain).
2007: Bachelor Degree in Journalism (Methodist University of São Paulo - Brazil).


PARIS- FRANÇA


S.PAULO - BRASIL


MADRID - ESPANHA


KRAKOW - POLÓNIA


RIO DE JANEIRO - BRASIL


S-PAULO - BRASIL



SANTIAGO DE COMPOSTELA - ESPANHA










Em dias como hoje me lembro das manifestações diárias que via na Espanha, enquanto morei lá. No final eu já estava super irritada com tanta gente na rua todos os dias atrapalhando o meu vai e vem!
Aí hoje acordei pensando nesta foto. O clima dessas manifestações DIÁRIAS era este. Famílias reunidas lutando pelos seus direitos. Você teria coragem de levar seu filho nas ruas de São Paulo?
Me arrependo por ter me irritado.










www.anacarolinanegri.com