20 de janeiro de 2019

CLAUDIA ANDUJAR -PHOTOGRAPHY -SUIÇA




Claudia Andujar nasceu na Suíça, em 1931, e em seguida mudou-se para Oradea, na fronteira entre a Romênia e a Hungria, onde vivia sua família paterna, de origem judaica. Em 1944, com a perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, fugiu com a mãe para a Suíça, e depois emigrou para os Estados Unidos, onde foi morar com um tio. Em Nova York, desenvolveu interesse pela pintura e trabalhou como guia na Organização das Nações Unidas. Em 1955, veio ao Brasil para reencontrar a mãe, e decidiu estabelecer-se no país, onde deu início à carreira de fotógrafa.


Sem falar português, Claudia transformou a fotografia em instrumento de trabalho e de contato com o país. Ao longo das décadas seguintes, percorreu o Brasil e colaborou com revistas nacionais e internacionais, como LifeApertureLookCláudiaQuatro Rodas e Setenta. A partir de 1966, começou a trabalhar como freelancer para a revista Realidade. Recebeu bolsa da Fundação Guggenheim (1971 e 1977) e participou de inúmeras exposições no Brasil e no exterior, com destaque para a 27ª Bienal de São Paulo e para a exposição Yanomami, na Fundação Cartier de Arte Contemporânea (Paris, 2002). Em 2018 a artista foi contemplada com a medalha Goethe, concedida pelo governo alemão. Em 2015, a exposição No lugar do outro (IMS Rio) apresentou a primeira parte da carreira da fotógrafa. A segunda parte da carreira, dedicada aos Yanomami, será apresentada na retrospectiva Claudia Andujar: A luta Yanomami.


















































FREDY KLIT- STREET ART - LISBOA




Klit é um jovem artista multifacetado, amante das formas orgânicas e florais. Tem desenvolvido o seu estilo em vários campos artísticos, onde o Graffiti foi sem dúvida a chama do seu reconhecimento quanto artista. O respeito e admiração que ganhou na rua, têm sido nos últimos anos, consolidados com a produção de "hall of fames" e em exposições colectivas e individuais. 

Membro fundador da maior exposição de graffiti nacional a "Visual Street Performance", onde tem demonstrado o seu crescimento enquanto artista, e onde o seu trabalho inovador e único tem sido dos mais apreciados do público.

Em 2008 fez a sua primeira exposição individual em Londres na "New Cross Gallery", intitulada "The Woods by Klit" com ilustrações de uma mistura pragmática entre as suas formas florais e orgânicas com alguns animais. Também tem desenvolvido trabalhos em parceria com os estilistas "Storytailors"" onde aproveita para diferenciar as suas técnicas e suportes  artisticos

Em 2010 lançou-se num novo projecto com mais dois sócios, montando a loja dedicada ao mundo do graffiti, a Montana Shop Gallery Lisboa, onde tenta mostrar e divulgar os novos talentos da arte ligada ao graffiti e street art. Neste momento é aluno do 2º ano de Design na Faculdade de Arquitectura de Lisboa onde procura educar e aperfeiçoar o seu carácter técnico e artístico. 

















































18 de janeiro de 2019

PANTÓNIO -STREET ART - AÇORES -PORTUGAL







Artista principal da cena de arte de rua Lisboan Antonio Correia aka Pantonio (Lisboa, Portugal) desenvolveu um vocabulário visual muito pessoal e um forte estilo gráfico com amplitude notável. As animadas obras de Pantonio de um movimento imóvel decorrem de uma dinâmica peculiar ao capricho de um fluxo de onda.
Habitado por um bestiário fantástico em olhos quase humanos, seu trabalho figurativo é dirigido linhas flexíveis com fluidez torna o momentum de um vazamento desgrenhado, um traço, uma caçada louca. Seu motivo, o mais conhecido na França, graças à sua intervenção na Torre 13, é a horda de coelhos negros que falharam, símbolo do medo, escapando em alvoroço e frenesi como uma metáfora antropomórfica para a sociedade contemporânea.
Depois de estudar Belas Artes e gráficos escolares, Pantonio ocorre pela primeira vez na rua quando chegou a Lisboa nos anos 90. Arte pública, pop art adaptada ao meio ambiente, arte urbana, notas estéticas elementares acessíveis a todos. Espaço para entrar para passar uma mensagem. Pontonio muitas vezes traz um significado social ao seu trabalho através do qual ele deseja ecoar as crises. A área urbana é para ele uma fonte de ativismo. A cidade gera imagens, formas, movimentos e ideias de extensão. Combinando o gosto de intrusão, a desconfiança em relação aos programas estabelecidos, as intervenções relacionam-se tanto com a subversão quanto com a poética dissidente.
Pantonio é das ilhas dos Açores e as suas pinturas baseiam-se na força das rochas negras e do mar. Pantonio é um dos artistas mais prolíficos e influentes da cena de street art em Lisboa. Profundamente influenciado pelo habitante da cultura de Lisboa, as suas obras referem-se regularmente às riquezas do Tejo: sardinha, bacalhau, polvo, sereias, cordas, barcos
Os projetos de Pantonio, que adornam as paredes da cidade, também transmitem mensagens cheias de significado social, como evidenciado por este fresco que um barco ou bar parece mantido pelas autoridades na popa enquanto o povo carrega armas na proa, com a mão em tinta .
O estilo gráfico de Pantonio, facilmente identificável graças às cores dominantes azul e preto, aumenta ainda mais a reputação deste artista único, que dá generosamente à rua para o nosso maior prazer.
BY WIDEWALLS





















O mural mais alto da Europa tem 66 metros e ocupa a fachada lateral de um prédio situado no 13° bairro de Paris. Foi pintado pelo artista urbano português António Correia, mais conhecido como Pantónio, e inaugurado recentemente.
A obra é uma espiral de peixes num constante turbilhão, em volta de uma corda segura ao chão. “Para mim não são apenas peixes. Fiz este desenho porque quando olho para estes prédios vejo qualquer coisa de pouco humano, não é natural ver tanta gente dentro destas caixas. Para mim, o desenho representa o movimento das populações”, explicou Pantónio aos habitantes do bairro, na cerimónia de apresentação da obra.