Nosso interesse está no olhar inquieto do artista, no espaço urbano, na vida que acontece, na cor, no homem... tudo torna-se inspiração , suporte e pretexto para uma criação viva e presente. Missão: Intercâmbio cultural, técnico e de ideias; O fomento e a divulgação de trabalhos artísticos nos segmentos das artes visuais, cênicas, design, cultura e movimentos humanos.
27 de julho de 2018
26 de julho de 2018
ROBERTO BIETO - GRAFFITI - BRASIL
Bieto, tem nas conversas, nas experiências de amigos e na vida em sociedade, sua maior fonte de inspiração. Em 1998, nos muros do bairro do Ipiranga, começou o que hoje tornou sua maior paixão, a pintura em telas, o grafite, a livre expressão. Em 2000, ingressou no curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Cásper Líbero, dois anos depois realiza sua primeira exposição no Teatro Dias Gomes. Unindo paixões, experiências, moradias, família, amor e sexo, Bieto se tornou um artista ousado, e criativo, que tem na presença, na conversa, na proposta e na reconfiguração suas ferramentas de pesquisa. Após viver entre extremos como Piaui, Barcelona, São Paulo, Mato Grosso, Espírito Santo, Santa Catarina, Bieto entende que a vida é como ela é, e que deve ser vivida e criada de forma individual, sem regras, sem julgamentos; de forma prazerosa, reflexiva, e questionadora.
byA7MA
Temperarua.de.2.500K.a.8.000K.70x100cm.Acrilica.sobre.tela.
25 de julho de 2018
MARIO CRAVO NETO -PHOTOGRAPHY - BRASIL
Mario Cravo Neto (Salvador – BA/1947 – 2009) foi fotógrafo, escultor e desenhista. Recebe as primeiras orientações no campo do desenho e da escultura de seu pai, Mario Cravo Júnior. Após sofrer um acidente automobilístico em 1975, dedica-se à fotografia de estúdio, cria instalações e realiza trabalho fotográfico com temática relacionada ao candomblé e à religiosidade católica.
O artista se utiliza de técnicas de luz e sombra dramáticas e preto e branco para criar fotografias impactantes e que transmitem sentimentos como angústia, instabilidade e conflito. Observando esses jogos de luz e sombra e as focagens minuciosas, nota-se uma preocupação com as formas e texturas, herança de seu trabalho anterior com escultura. Os enquadramentos fechados nas formas humanas contribuem para a dramaticidade das cenas e nos aproximam dos modelos, evocando uma sensação de podermos tocar naquelas formas.
Em suas composições, é possível notar interações entre objetos, ou criaturas, e o corpo, de modo a criar uma atmosfera mística e por vezes ritualística e propor diálogo a respeito da relação homem-desconhecido, são fotografias de uma realidade diferente, profunda do ser humano. Isso fica claro durante os choques visuais entre os corpos das composições e contrastes gerados por novas camadas sobrepostas.
A obra “Mask” a seguir, retrata muito bem o caráter místico e a junção entre realidades visíveis e as fronteiras do ficcional nas fotografias de Mario Cravo Neto, refletindo na imagem uma sensação de dúvida ao que o autor tenta transmitir com a foto e assim estimulando um questionamento ao expectador/observador. A imagem, através de sobreposição de formas cria uma textura e atribui uma identidade especial a composição.
Sua fotografia transita pelo imaginário religioso e místico, principalmente da religiosidade católica e do candomblé. Há uma relação direta entre o trabalho de Cravo Neto e o do fotógrafo e etnógrafo Pierre Verger, principalmente ao abordar a possessão espiritual do corpo. Para compor a série Ex-Voto, a qual utilizamos algumas obras em nossa curadoria, o fotógrafo utiliza esculturas votivas em madeira talhada. As fotografias da série revelam uma grande sensibilidade no uso da luz, de forma a valorizar os planos, entalhes e relevos das peças. Enfoca freqüentemente fragmentos do corpo humano em seus trabalhos e, por vezes, os associa a objetos, como bolas ou pedras, ou a animais, o que confere à imagem um ar de estranhamento e, por vezes, um caráter ritualístico. Sua obra não é narrativa, nem documental, nem antropológica. É o suporte para um investimento visual que procura acentuar a relação do homem com o desconhecido com base no estabelecimento de relações inesperadas, sobretudo na oposição entre objetos e corpos.
Mario Cravo Neto nasce em 20 de Abril de 1947 na cidade do Salvador, Bahia, onde no ano de 2009, em 09 de agosto, partiu para o lugar que estava reservado para ele no plano desconhecido da existencia, ainda que continue hoje a viver entre nós em espirito e o seu legado artistico continuará sendo sempre o trabalho de um dos grandes artistas contemporaneos.
Em 1964, aos 17 anos, muda-se para a Alemanha, quando seu pai, o escultor Mario Cravo Jr., participa do programa Artists in Residence, em Berlim. É naquele período que Cravo Neto dá início as suas experiências com escultura e fotografia. No ano de 1965 retorna ao Brasil, é premiado na I Bienal de Artes Plásticas da Bahia e, ainda naquele ano, faz sua primeira exposição individual. Entre 1968 e 1970, vive em Nova Iorque, onde estuda na Art Student League, sob a orientação do artista plástico Jack Krueger, um dos precursores da arte conceitual. Em 1970 publica sua primeira fotografia fora do Brasil no catálogo da exposição Information, Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Ainda em Nova Iorque produz a série de fotografias em cores intitulada On the Subway, publicada na revista Camara 35, e fotografias em preto-e-branco que abordam o aspecto da solidão humana na grande metrópole. É em seu estúdio no Soho que desenvolve, paralelamente à fotografia, as esculturas em acrílico baseadas no processo do “terrarium”, envolvendo o crescimento de plantas vivas em ambientes fechados. Na XI Bienal Internacional de São Paulo, em 1971, em sala especial, apresenta pela primeira vez a instalação das esculturas vivas produzidas em Nova York e recebe o Prêmio de Escultura Governador do Estado de São Paulo. Durante os anos de 1971 a 1974, dedica-se à criação de projetos “em sítio” (land art), interferindo diretamente na natureza do sertão baiano e no perímetro urbano de sua cidade natal. A documentação sistemática desses trabalhos lhe proporciona intimidade com a linguagem cinematográfica. É nesse contexto que realiza diversos curtas-metragens e que, em 1976, recebe o Prêmio Nacional da Embrafilme, pela direção de fotografia do longa-metragem Ubirajara, do diretor André Luis Oliveira. Em razão de um acidente automobilístico, em 31 de março de 1975, é forçado a permanecer com ambas as pernas imobilizadas por um ano. Esta circunstância, porém, não interrompe sua produção. Nesse período trabalha em maquetes de seus projetos tridimensionais e volta a sua atenção para o retrato em estúdio, para a apropriação de objetos e para a utilização desses objetos em suas instalações e nas composições das fotografias. Surge assim um trabalho único, autoral, no qual Cravo Neto cria, a partir da integração que promove entre personagem e objeto, o que podemos chamar de fotografias-esculturas em preto-e-branco. São dessa fase o Ninho de Fiberglass, 1977, e Câmaras Queimadas, 1977, criações emblemáticas, expostas respectivamente nas XIV e XVII Bienal Internacional de São Paulo. Essas obras são mais tarde comentadas por Edward Leffingwell, no prefácio do livro The Ethernal Now, 2002, a mais completa monografia de Mário Cravo Neto, contendo 136 fotografias em preto-e-branco em estúdio. Nas palavras de Lefingwell, “o elo principal dentre os projetos citados, as instalações que se seguiram e as fotografias que o tornaram conhecido, foi a apresentação de um translúcido ninho feito com filamentos de fiberglass, catados por algum arquiteto desconhecido: uma ave da vizinhança de seu estúdio na Cidade do Salvador”.
Mesmo antes da publicação do The Eternal Now, as fotografias em preto-e-branco são amplamente mostradas em diversas exposições e editadas em vários livros e catálogos. Das várias exposições, destacam-se: em 1988, Pallazo Fortuny, Veneza; em 1992, Witkin Gallery, Nova Iorque e Houston FotoFest, Houston; em 1995, Museu de Arte de São Paulo, São Paulo; em 1998, Fahey Klein Gallery, Los Angeles e Photo España, Real Jardín Botânico de Madrid, quando o artista mostrou impressões fotográficas em grande formato, expostas ao ar livre.
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22 de julho de 2018
NEVERCREW - STREET ART - SUIÇA
NEVERCREW é uma dupla de artistas suíços, composta por Christian Rebecchi e Pablo Togni. Eles trabalham juntos desde 1996.
Pablo Togni nasceu em 29 de setembro de 1979 em Bellinzona, Suíça. Christian Rebecchi nasceu em 20 de dezembro de 1980 em Lugano, na Suíça. Ambos frequentaram a Escola de Arte de Lugano (Liceo Artistico C.S.I.A.) e depois o curso de Pintura do Professor Nicola Salvatore na Academia de Artes de Brera em Milão (Accademia di Belle Arti de Brera), formando-se em 2005.
Desde 1996 trabalham juntos e dão vida ao duo artístico NEVERCREW, começando a abordar a arte de rua (que na época ainda se pretendia apenas sob o nome de grafite) com uma abordagem principalmente pictórica e narrativa, utilizando imediatamente, além de pintura, diferentes formas de expressão, como escultura, gráficos, ilustração, fotografia e vídeo, e pintura rapidamente em todo o sul da Suíça. Nestes primeiros anos participam na exposição sobre graffiti suíço "Dalla strada" no Museu de Arte Moderna de Bellinzona (CH), pintam nas prisões "Pretoriali" em Bellinzona (CH), são selecionadas como "jovens desenhistas de Ticino". "para o evento de quadrinhos" Innovafumetto "em Lugano (CH), e exposição entre Milão e Como (Itália) durante o curso da Academia de Belas Artes.
Depois de se formar e ter decidido continuar como artistas independentes, a partir de 2005 eles se concentram ainda mais em seu caminho pessoal, combinando a experiência, a comunicação particular e a atitude de trabalhar em locais públicos com a pesquisa expressiva feita nos anos da academia. As suas principais obras de arte destes anos são a pintura "Octopus" no Skatepark de Lugano (CH) e a pintura ao vivo "The inkmaster" na Volvo Art Session em Zürich (CH).
Desde 2010 iniciam uma nova pesquisa pessoal: uma linguagem mais específica em um nível conceitual, mas não necessariamente do ponto de vista técnico e visual, que assume a forma principalmente em suas "seções" e "estruturas vivas". Com uma série destas obras, em 2012 participam no ArtYou Urban Art Basel (CH), e no mesmo ano realizam a grande pintura mural "Magenta" em Lugano (CH).
Em 2013, eles ganham o prêmio "Artistas do ano 2012" da Bally Cultural Foundation, eles são selecionados na seção "Stroke Curated" na Stroke Urban Art Fair em Munique (DE), eles realizam a instalação interativa "Tin Can". Phone Project "em Lugano (nascido do anterior" Funnel Project ", 2012) e uma de suas imagens é escolhida para ser impressa em série limitada como presente oficial para os principais convidados do Festival Internacional de Cinema de Locarno (CH). No mesmo ano são convidados em duas exposições individuais em Lugano (CH): a primeira na "Limonaia" de Villa Saroli (Museu de Arte de Lugano), onde apresentam a instalação "Parte do Processo". e o segundo na Galeria Ego
Em 2014, a NEVERCREW realiza obras de arte nos novos espaços do Facebook em Milão (I) e Dublin (IRE) e participa de muitos projetos internacionais e festivais de arte (Hamburgo (DE), Belgrado (Sérvia), Cairo (Egito), Winterthur (CH) , Zurigo (CH), ...), iniciando em 2015 com duas exposições individuais: “Simultaneity” em Artstübli em Basel (CH) e “Frequency Spectrum” na Square23 Gallery em Torino (I).
No mesmo ano, portanto, realizam obras de Wall Therapy em Rochester (EUA), Urban Nation em Berlin (DE) e Miami (USA, com PangeaSeed), no Colosseo Theatre em Torino (I) e participam de muitas exposições coletivas. , entre os quais o Knotenpunkt15 em Hamburgo (DE).
No final do ano eles estão incluídos nos 100 artistas mais influentes de 2015 no “Guia de Arte Contemporânea Urbana 2015” pela Graffiti Art Magazine (F), e 2016 começa com uma jornada para Nova Delhi (Índia), onde NEVERCREW realizamos dois trabalhos murais interconectados para a St + Art India e a exposição relacionada “WIP”, seguida pela exposição coletiva “DUO” na Thinkspace Gallery em Los Angeles (EUA), onde são selecionados sete artistas internacionais em duo no contexto da arte urbana.
Durante 2016 e 2017, a NEVERCREW participou em muitas exposições colectivas, principalmente entre a Itália e os EUA, e realizou intervenções mural em cidades como Manchester (Reino Unido, para Cities of Hope), Grenoble (França), Aalborg (Dinamarca, para WeAart), Vancouver (Canadá). ), Lucern (Suíça, para Neusicht de Viva con Agua), Satka (Rússia), Mannheim (Alemanha, para Stadt.Wand.Kunst), Kiev (Ucrânia) m Los Angeles (EUA), realizando então também duas exposições individuais: uma em Hong Kong (China), na Above Second Gallery e uma em Londres
(UK), na Unit 5 Gallery.
No início de 2018, a NEVERCREW é chamada para realizar três intervenções de parede no histórico Heard Building, em Phoenix (EUA), e um trabalho temporário no Le M.U.R. em Paris (F), um importante muro na tradição da arte de rua francesa
Reification
“Reification" - Double mural painting realized in Berlin (DE) for the “One wall” project by Urban Nation Berlin, 2018.
Home ground
“Home ground” - Mural painting realized in Chur (CH) for StreetArtFestival.ch, 2018.
Sensing machine n°7
“Sensing machine n°7” - Augmented reality intervention by NEVERCREW, realized and produced by NEVERCREW and BEPART.
Incidence” solo exhibition at GCA Gallery
“Incidence” - Solo exhibition at GCA Gallery in Paris, from the 4th of May to the 2nd of June 2018.
Incidence” solo exhibition at GCA Gallery
“Incidence” - Solo exhibition at GCA Gallery in Paris, from the 4th of May to the 2nd of June 2018.
Incidence” solo exhibition at GCA Gallery
“Incidence” - Solo exhibition at GCA Gallery in Paris, from the 4th of May to the 2nd of June 2018.
"Sensing machine n°3" - Mural intervention realized at Le M.U.R., historical institution of street art in Paris (France), 2018.
“El oso plateado and the machine” - Series of three interconnected mural paintings realized in downtown Phoenix (Arizona, USA). Curated by Anne-Laure Lemaitre (FatCap), 2018.
“Disposing machine” - Mural painting realized for Artrust in Melano (CH), 2017.
“Dimensional recipe” - Series of three interconnected mural paintings realized in Los Angeles (USA), curated by Anne-Laure Lemaitre (FatCap), 2017.
"Encumbering machine" - Mural painting realized in Kyiv (Ukraine) for the Art United Us project, 2017.
“Detecting machine n.1” - Mural painting realized for the Wall Therapy in Rochester (NY, USA) co-curated by Urban Nation Berlin, 2015.
"Propagating machine" - Mural painting realized in Mannheim (Germany) for Stadt.Wand.Kunst, 2017.
"Baring machine" - Mural painting realized in Satka (Russia), for the Satka Street Art Festival curated by Fund Sobranie Moscow, 2017.
Second and connected part realized in a different area of the city.
NEVERCREW solo show
at Above Second Gallery, Hong Kong
2017
Torino (I) / 45°03'08.1"N 7°40'47.4"E - Teatro Colosseo supported by Square23 Gallery / 09-2015
Grenoble (F) / 45°11'09.7"N 5°43'20.0"E - Grenoble Streetart Fest curated by Spacejunk / 06-2016
"Exhausting machine n°2” - Mural painting realized in Aalborg (Denmark) for WeAart, 2016.
"Exhausting machine” - Mural painting realized in Vancouver (CA) for Vancouver Mural Featival, 2016.
“Inhuman barriers” - Mural painting that addresses the theme of immigration realized for “Cities of hope” in Manchester (UK), in support to the local solidarity group WASP (Women Asylum Seekers Together), 2016.
"Signalling machine" - Mural painting realized for Urban Canvas in Varese (I), 2015.
"Privatization machine n.1" - Mural painting and installation realized for the Millerntor Gallery #5 in Hamburg (DE) as part of the social art project to support "Viva con Agua" for worlwide water projects. 2015 -
"Frequency Spectrum" - Solo exhibition at Square 23 Gallery in Torino (I), from thursday the 5th of february till sunday the 14th of march 2015.
"Simultaneity" - Solo exhibition at Artstübli in Basel (CH), from friday the 16th of january till friday the 13th of february 2015.
"Explorer idea n°1 and n°2" - Indoor mural artworks for the new Facebook spaces in Dublin (IRE). Two of six from the main series "Brain-storming Machine n°1", 2014.
"Imitation of Life n°2" - Live painting during the X-Games in Munich (DE), 2013.
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