4 de junho de 2017

HELENA ALMEIDA - PINTURA - PORTUGAL





Estudou Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris, em 1959, onde se interessou mais pela vida cultural do que pela vida académica. Em 1967 realiza a sua primeira exposição individual de pintura na galeria Buchholz, Lisboa. O desejo de fuga da tela transparece nos primeiros trabalhos de Helena Almeida, onde tenta romper com os limites da pintura e sair do suporte, transgredindo de forma literal os limites do espaço da obra de arte.


Filha do escultor Leopoldo de Almeida (1898 - 1975) Helena Almeida nasce em Lisboa em 1934. Em 1955 termina o curso de pintura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa; já então casada com o arquiteto Artur Rosa  e mãe de dois filhos, irá dedicar os anos imediatos às tarefas familiares. Em 1964 obtém uma bolsa de estudos e desloca-se a Paris.

Expõe individualmente pela primeira vez em 1967 (Galeria Buchholz, Lisboa), apresentando trabalhos que revelam já alguns traços da obra futura; nessas suas pinturas tridimensionais, inverte as componentes físicas da pintura ("o que estava virado para a frente era o gradeamento e a estrutura de madeira"), adicionando-lhes uma série de elementos tridimensionais (estore; portada). Estamos assim, desde o início, perante um exercício crítico através do qual "desmonta a estrutura lógica e a perceção da pintura".[4]

Informado pelos princípios da arte concetual, esse exercício crítico irá extravasar para além do território restrito da pintura e do desenho, realizando-se numa prática multidisciplinar articulada primeiramente com o suporte fotográfico (segundo João Pinharanda, "a fotografia é a placa central do seu discurso"), mas que se cruza identicamente com a performance e a escultura.[5]

A partir de 1969 Helena Almeida define um novo aspeto nuclear da sua obra, o desejo de autorrepresentação, "o desejo de que a pintura e o desenho se tornem corpo, de que se anule a distância entre corpo e obra". No início da década de 1970 interroga o desenho, que se torna em balão de ensaio do que estava para vir. A utilização de fio de crina permite-lhe "tornar o traço tridimensional e fazer com que o desenho salte do papel, se autonomize da superfície". O questionamento estende-se depois à pintura, materializada agora através de manchas azuis ou vermelhas que se independentizam, preenchendo a boca, espalhando-se (ou sendo espalhadas) pelas mãos… Nas suas Pinturas habitadas de 1975-77 a pintura "agarra-se com as mãos, entra pela boca ou derrama-se numa lágrima. Em 1976 a artista afirmava: «creio estar perto da verdade se disser que pinto a pintura e desenho o desenho»".[6]


A partir de 1975 fotografia, pintura e desenho conjugam-se numa prática artística que se constrói "nos limiares de todas essas disciplinas, criando a sua própria linguagem e com o corpo da artista como primeiro suporte de intervenção plástica"[7]. No entanto em nenhum caso poderá falar-se de autorretrato – estas obras "nada nos dizem sobre o corpo concreto ou a natureza psicológica da artista"[8] –, nem de teatralização ou encenação de outros personagens.
Se a pintura e o desenho são essenciais para o entendimento do trabalho de Helena Almeida nas décadas de 1970 e 1980, a escultura e a performance são as linguagens a que devemos recorrer para pensar muitas das obras posteriores onde se foca na relação entre o corpo e o espaço, nomeadamente o espaço do seu ateliê[9]. É o que acontece em Dentro de mim, 2001, em que cola um espelho estreito, vertical, ao seu corpo, afirmando "o desejo de que o corpo se prolongue, que saia e ultrapasse os seus limites físicos", ou na série Voar, do mesmo ano, onde arrisca uma vez mais "a relação entre o seu corpo e o espaço, de modo simultaneamente irónico e lúdico. O desejo de ultrapassar os limites físicos está novamente presente, mas agora é este próprio desejo que é submetido a um exercício de autocrítica ou autoironia[10].
"Ando em círculo; os ciclos voltam. O trabalho nunca está completo, tem de se voltar a fazer. O que me interessa é sempre o mesmo: o espaço, a casa, o teto, o canto, o chão; depois, o espaço físico da tela, mas o que eu quero é tratar de emoções. 











































































1 de junho de 2017

MARCHAL MITHOUARD (SHAKA) - URBAN ART - FRANÇA


RVB 1", Bas-relief, polyuréthane et acrylique sur châssis contreplaqué, 135X125X44 cm, 2017.



The artist use the human body in this research as a pretext to bring to his work the idea of quantum physics principle that considers the waves redraw the material, to paint this movement through a unique graphic language. The Artist compose a reticular system of geometric shapes sculpted such an ultrasound revealing the fabric of a dynamic anatomy, body architecture stripped both rich, deep and infinite, revealing a latent abstraction.
In his compositions, bodies are jostled about, represented in permanent imbalance, destabilized by a natural or human force. The objective is to reveal, through classical themes (The Ascension) or basic human emotions (selfishness or anger) human relationships and the absurdity of certain behaviours that typify our society.

By depicting these powerful yet fragile bodies, the artist expresses his own contradictions, but more importantly the complexity of human nature. Powerful by their posture and physical features. Fragile due to their many constituent parts. Vulnerable to the external forces identified above, these bodies appear on the verge of fragmenting and crumbling to dust. Ultimately, it’s a bit like stripping feelings bare. The poetry that shows through the colours, shapes and composition humanizes these robotized beings, these deceptive-looking “superheroes”.






Arromanches-Festival de la pluie 2012


"Human behavior" 2012
1,97m*2,70*35cm-Bas relief, acrylique et huile sur toile


J'ai l'honneur et le plaisir de participer à la biennale "Urban Art" à VÖLKLINGEN (Allemagne) qui réunit plus de 100 artistes dans 7000 m2 de site classé patrimoine mondiale de l'UNESCO.
DU 9 AVRIL AU 5 NOVEMBRE 2017.


L'exposition à la galerie Lazarew se termine aujourd'hui! C'est l'occasion de se confronter aux œuvres physiquement, c'est quand même mieux. 14 rue du Perche, Paris 3. Bon WE à tous! 



"Cerbères" 210x150cm. Exposition "entre deux" à l'école des Gobelins jusqu'au 5 mai 2017. 



My work is exhibited until April 22 at the gallery Lazarew, 14 rue du Perche, Paris 3. The great "Carrousel" (270X190 cm) to discover in real !!



Work in progress, solo show, galerie Lazarew, opening 9th march, 14 rue du Perche, Paris 3. 



A la gare de Perpignan... Très bon moment avec Alber, Astro, Marko93 et Skule. Merci à John et toute l'équipe UISC.



Dessin/Drawing: 50X65 cm, 2016.






Dessin exposé jusqu'au 16 octobre. #loftdu34, 34 rue du Dragon, Paris 6. 














Défense d'afficher" jusqu'au 8 juin au Théâtre de l'Avant Seine (Colombes)
"Le Boxeur"-Acrylique et aérosol sur toile-2m*2m-2013



Boxeur n°3, MEETING OF STYLE 2013, Perpignan, avec Hobbit, Djalouz, Skey..






Strangler in the night.... 2012. Oil on canvas, 130X116 cm.



MON NOM EST PERSONNE" (My name is nobody)
Personne 1, 250X200 cm, Bombe aérosol et acrylique sur toile.






Onde de Choc 9 (Shock Wave 9), 200X225 cm, Spray paint and oil painting on canvas, 2015. Gallery Nine5, NYC.



















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