25 de junho de 2015

MANOEL VEIGA - PINTURA - BRASIL


1966, Recife, Brasil
Vive e trabalha em São Paulo
Gradua-se em Engenharia Eletrônica pela UFPE (1989), tendo sido bolsista do Depto. de Física por 3 anos. Trabalha em fábrica até dedicar-se às Artes Plásticas (1994). Freqüenta a Escolinha de Arte do Recife (1994-95) e trabalha sob a orientação de Gil Vicente (1995-97). Estuda na Escola Nacional Superior de Belas-Artes e na Escola do Louvre em Paris, França (1997). Participa de workshop em Nova York (1998). Em São Paulo, estuda História da Arte com Rodrigo Naves (1999), Leon Kossovitch (2000/01) e desenvolve estudos teóricos com Carlos Fajardo (1999-2002) e com Nuno Ramos (2000).


Prêmios 2010
• Prêmio “Mostras de Artistas no Exterior” (Fundação Bienal de São Paulo / Ministério da Cultura do Brasil)
• Prêmio Jabuti (Ilustração para Livro Infantil)
2006
• Menção Especial (Bienal do Recôncavo)
• Prêmio Flamboyant (Salão Nacional de Arte de Goiás)

2017
Na série Matéria escura o ponto de partida são imagens das pinturas de Caravaggio, uma referência para Veiga pelo seu uso do espaço, incluindo e ativando o “vazio”, o intervalo entre personagens, objetos e arquitetura. As suas cores são eliminadas e é apagado tudo o que não seja roupa e panejamentos. Esse trabalho se conecta com a produção atual do artista, sejam as pinturas que também incluem o “vazio”, como o trabalho de espaço na série Hubble. Nele os tecidos que envolvem as figuras, objetos, etc., ganham conotação de tecido cósmico. O título refere-se a um novo tipo de matéria que não interage com a luz. Sua presença é inferida pelo efeito gravitacional causado por ela sobre a matéria visível. Transpondo esse raciocínio, a matéria escura de Manoel Veiga é inferida pela curvatura dos tecidos.






































As pinturas evidenciam os desenvolvimentos de sua linguagem e processo onde fenômenos da natureza (difusão, gravidade, capilaridade, etc) são utilizados como ferramentas de construção, num procedimento técnico bem estruturado mas que contém em seu bojo uma certa medida de acaso. Há pouco uso do pincel, o direcionamento do fluxo de tinta é feito de forma indireta. A fixação desses movimentos sobre a tela gera a imagem de um novo espaço, facilmente associado ao natural uma vez que os procedimentos desenvolvidos pelo artista incluem os mesmos fenômenos usados pela natureza para a construção da paisagem, dos tecidos celulares, corais, dispersão dos gases estelares, etc. Não há aqui a tradicional metáfora para o mundo natural mas um curto-circuito de significados. Através desses fluxos reais de cor temos uma experiência indissociável de espaço e tempo, construída automaticamente pela percepção, e podemos questionar a natureza da representação na arte.

Sem título ID1524 2015 acrílica sobre tela 240x280 cm


Sem título ID1525 2015 acrílica sobre tela 180x105 cm


Sem título ID1516 2015 acrílica sobre tela 140x240 cm


Sem título ID1515 2015 acrílica sobre tela 240x140 cm



Sem título ID1511 2014 acrílica sobre tela 105x180 cm


Sem título ID1497 2013 acrílica sobre tela 120x120 cm


Sem título ID1501 2013 acrílica sobre tela 240x140 cm


Sem título ID1507 2014 acrílica sobre tela 105x180 cm


Sem título ID1495 2013 acrílica sobre tela 194x134 cm



Sem título ID1476 2013 acrílica sobre tela 83x150 cm


Sem título ID1474 2013 acrílica sobre tela 180x105 cm


Sem título ID1471 2013 acrílica sobre tela 150x83 cm


Sem título ID1427 2012 acrílica sobre tela 180x105 cm




Trabalhos sobre papel
 Esses trabalhos vem sendo desenvolvidos em paralelo às pinturas e seguem seus procedimentos porém com adaptações. Eles também evidenciam sua linguagem/ processo onde fenômenos da natureza (difusão, gravidade, capilaridade, etc) são utilizados como ferramentas de construção. Quase não há o uso do pincel mas o direcionamento do fluxo de tinta de forma indireta. Os espaços criados são facilmente associados aos naturais uma vez que os mecanismos são os mesmo usados pela natureza para a construção da paisagem, dos tecidos celulares, corais, dispersão dos gases estelares, etc. Não temos aqui a tradicional metáfora para o mundo natural mas um curto-circuito de significados


sem título ID1129 2005 acrílica sobre papel 21,5x31,5 cm


sem título ID1139 2005 acrílica sobre papel 21,5x31,5 cm




sem título ID1130 2005 acrílica sobre papel 21,5x31,5 cm




sem título ID1173 2006 acrílica sobre papel 24x32 cm




Bolsas
2005
• Fondation Thénot França


Residências Artísticas
2005
• Centro de Arte Marnay Marnay-Sur-Seine França
2002
• Freie Kunstschule Berlin Alemanha
• “Faxinal das Artes” Faxinal do Céu Paraná
Trabalhos em coleções públicas

Fundação Joaquim Nabuco, Recife PE
Museu de Arte Contemporânea, Goiânia GO
Museu de Arte Contemporânea do Paraná
, Curitiba PR
Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba, Sorocaba SP
Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife PE
Sesc Pernambuco, Recife PE
Videos

2011
• Documentário sobre Manoel Veiga para a série “Artes Visuais” da SESC TV, produzido pela Documenta Video Brasil. Direção de Cacá Vicalvi. Duração de 24 minutos.
Exposições Individuais
2015
• Galeria Mezanino São Paulo SP
• Galeria Dengler Und Dengler Stuttgart Alemanha
2013
• Galeria Dengler Und Dengler Stuttgart Alemanha
• Espaço Tardanza Curitiba PR
• Art-Karlsruhe (Galeria Dengler Und Dengler) Karlsruhe Alemanha
2012
• Dumaresq Galeria de Arte Recife PE
2011
• Galeria D’Est et D’Ouest Paris França
2010
Galeria Dengler Und Dengler Stuttgart Alemanha
• Galeria Nara Roesler São Paulo SP
2009
• MAC Paraná Curitiba PR
• Centro Cultural do Gasômetro Porto Alegre RS
• Dumaresq Galeria de Arte Recife PE
2007
• Museu Murillo La Greca Recife PE
2006
• Ateliêaberto Campinas SP
2005
• Dumaresq Galeria de Arte Recife PE
• Galeria Virgílio São Paulo SP
2004
• ARCO Florianópolis SC
2003
• Dumaresq Galeria de Arte Recife PE
Paço das Artes São Paulo SP
2002
• Espaço Virgílio São Paulo SP
2001
• Dumaresq Galeria de Arte Recife PE
• Centro Cultural de São Francisco João Pessoa PB

2000
Galeria Vicente do Rego Monteiro Fundação Joaquim Nabuco Recife PE


Exposições Coletivas Selecionadas
2015
• "Bienal de Pintura" Galeria Virgílio São Paulo SP
• Feira de Arte de São Paulo (SP Arte) São Paulo SP
"Dreams dealers" Galeria Mezanino São Paulo SP
2014
• “Desencaixe” Galeria Quarta Parede São Paulo SP
• “Duplo Olhar – um recorte da coleção Sergio Carvalho” Paço das Artes São Paulo SP
• “Estudos, esboços e ensaios poéticos sobre arquitetura e territórios afins” Galeria Carbono São Paulo SP
2013
• “MACS um acervo em formação” Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba Sorocaba SP
• "A Imagem Adquirida"” Museu de Arte Contemporânea de Goiás Goiânia GO
• ARTIGO Rio - Feira de Arte Contemporânea Rio de Janeiro RJ
• "Tomie Ohtake - Correspondências" Instituto Tomie Ohtake São Paulo SP
• “SPECTRUM” Galeria Dengler Und Dengler Stuttgart Alemanha
2012
• “2012: proposições sobre o futuro” Museu de Arte Contemporânea de Curitiba Curitiba PR
• “Figura, Paisagem e Natureza-morta” Galeria de Artes SESC Petrolina PE
• “Intriscidades” Galeria Quarta Parede São Paulo SP
• Feira de Arte de São Paulo (SP Arte) São Paulo SP
“Schwarz” Galeria Dengler Und Dengler Stuttgart Alemanha
2011
• “Território de caça” Galeria Zipper São Paulo SP
• “Coletiva +” Galeria de Babel São Paulo SP
• ART.FAIR 21 Colônia Alemanha
• “Figura, Paisagem e Natureza-morta” Galeria de Artes SESC Casa Amarela Recife PE
• “Eflúvios artificiais para mulheres abstratas – Daniel Santiago” Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães Recife PE
• “Blue Connection” Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba Sorocaba SP
• “Blue Connection” Espaço Líbero Badaró São Paulo SP
• Feira de Arte de São Paulo (SP Arte) São Paulo SP
• Feira de Arte de Karlsruhe Karlsruhe Alemanha
2010
• ART.FAIR 21 Colônia Alemanha
• “Auto-retrato” Museu Alfredo Andersen Curitiba PR
• “Blue Connection” Familie Montez Kunstverein Frankfurt Alemanha
• “Recortes Afetivos” Galeria Adalice Araújo-UTP Curitiba PR
Feira de Arte de São Paulo (SP Arte) São Paulo SP
• Feira de Arte de Karlsruhe Karlsruhe Alemanha
2009
• “Graphias – se assim somos, que assim sejamos” Memorial da América Latina São Paulo SP
• Feira de arte contemporânea de Zurique Zurique Suiça
• “Action Painting Today” Galeria Dengler und Dengler Stuttgart Alemanha
• Feira de arte contemporânea de Buenos Aires (ArteBA) Buenos Aires Argentina
2008
• “Tangências” Casa do Olhar Santo André SP
• “Mostra Recife de Fotografia” Museu do Estado de Pernambuco Recife PE
• “Garanhuns Mostra Foto” Festival de Inverno de Garanhuns Garanhuns PE
• “Lado B – Arrudeia” Museu Murillo La Greca Recife PE
Arte Pela Amazonia” Fundação Bienal de São Paulo São Paulo SP
• “Leveza e Aspereza da Linha” Galeria Nara Roesler São Paulo SP
2007
• “Pintura contemporânea ou ut pictura diversitas” Memorial da América Latina São Paulo SP
• “A espiral de Moebius ou os limites da pintura” Centro Cultural Parque de Espanha Rosario Argentina
• “Linguagens” Torre Malakoff Recife PE
• Feira de arte contemporânea de Buenos Aires (ArteBA) Buenos Aires Argentina
2006
• “Intervenções Urbanas no Festival de Inverno de Garanhuns” Garanhuns PE
• “VIII Bienal do Recôncavo”, Centro Cultural Dannemann São Félix BA
• “Geração da virada – 10+1: os anos recentes da arte brasileira” Instituto Tomie Ohtake São Paulo SP
Salão Nacional de Arte de Goiás Goiânia GO
2005
• “BR 2005” Galeria Virgílio São Paulo SP
• Centro de Arte Marnay Marnay-Sur-Seine França

2004
• “Narrativas” Centro Cultural de São Francisco João Pessoa PB
• “Título de pintura” AteliêAberto Campinas SP
• “Novas aquisições” Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães Recife PE
Pintura vs. Fotografia” Paço das Artes São Paulo SP
• “Lord Palace Hotel” São Paulo SP
• “Outro lugar” Galeria Virgílio São Paulo SP
• Home with no walls” Bombaim Índia
• “Mais de 3” Museu Metropolitano Curitiba PR
• “São Paulo 450 anos” SESC Pompéia São Paulo SP
2003
• Salão Arte Pará Fundação Rômulo Maiorana Belém PA
• XI Salão Municipal de Artes Plásticas João Pessoa PB
• “Entre o preto e o branco” Casa da Cultura da América Latina Brasília DF
• “Pluralidade na arte brasileira” Galeria de arte e pesquisa/UFES Vitória ES
2002
28 (+) Pintura” Espaço Virgílio São Paulo SP
• Coletiva do “Faxinal das Artes” Museu de Arte Contemporânea de Curitiba Curitiba PR
• Freie Kunstschule Berlin Berlim Alemanha
1999
• Projeto Rumos Visuais (Itaú Cultural) - Selecionado para formar banco de dados virtual de novos talentos brasileiros.
1998
• IV Salão UNAMA de Pequenos Formatos Galeria de Arte da Universidade da Amazônia (UNAMA) Belém PA
• “Intrudo V” Espaço Cultural Bandepe Recife PE
• VIII Salão Municipal de Artes Plásticas Centro Cultural São Francisco João Pessoa PB
1997
• VIII Salão Municipal dos Novos Museu Nacional do Mar São Francisco do Sul SC
• “O Papel da Arte V” Espaço Cultural Bandepe Recife PE
1994
• 1o Salão de Arte dos Novos Museu do Estado de Pernambuco Recife PE


ideaisderua@uol.com.br




18 de junho de 2015

SIPROS NABEREZNY - GRAFFITI - BRASIL



Meu nome é Wellington Naberezny, mas no mundo do graffiti sou conhecido por Sipros. Em 1997, fiquei conhecido com meus personagens (orelhudos), fazendo analogia às crianças da periferia, que são fontes de inspiração e reflexão, já que é comum, enquanto estou pintando nas ruas, que este público esteja observando meu trabalho.
A partir de 2009 comecei a mudar o estilo tanto de pintura como de personagens, e me arrisquei na pintura realista, no qual, brincando com as cores, represento os rostos de pessoas, que na maioria das vezes é em homenagens aos amigos e conhecidos. Hoje no Brasil e no mundo, o graffiti vem garantindo seu espaço e eu pretendo representá-lo ainda mais dentro do meu estilo, o realismo.
O retrato realista tanto das homenagens aos amigos e conhecidos, como também de representação ideológica e social, são características marcantes na minha obra e estão reproduzidas fielmente nas peças da KSA da































































































O Sampa Graffiti é uma série de vídeos que apresenta grafiteiros atuando na cidade de São Paulo. Nessa edição, Sipros foi o escolhido e foi também desafiado a executar uma obra, enquanto falava sobre sua paixão. Confira o resultado.
Sipros é grafiteiro desde os 14 anos e aqui optou por lembrar o cineasta Quentin Tarantino e uma frase que o marcou. O graffiti foi feito em Itapevi, SP.