29 de março de 2018

BORDELOVERS - IVO BASSANTI & PEDRO AMARAL -PORTUGAL


IVO BASSATI

Nasceu em Lisboa em 1979. A partir de 2010, deixou de assinar a sua obra como Ivo Moreira e começou a assinar Bassanti.

Em 1997 concluiu o Curso Geral de Artes da Escola António Arroio, iniciando de imediato a sua obra de atelier no Ateliers de S. Paulo, em Lisboa.

Em 1999, foi convidado a prosseguir com sua obra de arte de pintura na Galeria Zé dos Bois, onde permaneceu como artista-residente até 2013
Desde 1995, trabalhou consistentemente em diários gráficos e livros de artistas como um meio de gravar suas viagens.

Ele esteve em várias residências artísticas, entre as quais: Basel (1997), compartilhando o estúdio do pintor Daniel Böemle; Salvador da Bahia (2000‑2001) e Goa (2003‑2004), em estúdios independentes; Marrocos (itinerante); Berlim (2007 e 2010), em Spukkommune; Nova York (2009), no ponto B; Paris (2010), aos 59 anos Rivoli; Hamburg (2010), em Gängenviertel; Porto (2011), na Casa Amarela; Tarrafal, Cabo Verde (2013); Chiang Mai, Tailândia, no Centro Lhompran (2014).

Desde 2010, sua obra se estendeu por cenários mais diversificados, começando a explorar outras áreas (através da pintura), como escrita, música, performance, fotografia, vídeo, têxteis, serigrafia, pintura mural, instalação e culinária, às vezes trabalhando em parceria. com outros artistas.



PEDRO AMARAL

Vive e trabalha em Sintra. Se formação artística, trabalhou ativamente em ilustração nos anos 80 e 90. A fundação do coletivo Sparring Partners com Alice Geirinhas e João Fonte Santa em 1995 marca a sua entrada no universo da Arte Contemporânea, onde expõe regularmente desde então. A pintura tem sido o suporte primordialmente escolhido, mas também o vídeo, a instalação e a performance. Da Galeria ZDB à integração de algumas exposições marcantes da década de 90 (em colaboração com nomes e comissários/artistas como Paulo Mendes e Pedro Cabral Santo), às exposições individuais em galerias e feiras de arte, nunca abandonou os contextos mais independentes como o Projeto Museu – Casa Bernardo, o Pogo Teatro, o projeto “Atlas Secreto” ou os mais recentes comissariados de arte panfletária de João Fonte Santa. Encontra-se representado nas coleções Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Museu do Neorealismo, Fundação PMLJ e diversas coleções particulares, tanto em Portugal como no estrangeiro.

BorderLovers,

Viagens na terra de ninguém.


Borderlovers é uma dupla de artistas portugueses composta por Ivo Bassanti e Pedro Amaral.





Conheceram-se no virar do milénio na dinâmica cena artística herdeira dos anos 90, década que em Portugal ficou marcada pelo lançamento de projetos artísticos e expositivos alternativos ao respetivo sistema institucional e da indústria. Tornaram-se rapidamente amigos e em breve cúmplices e compagnons de route. A Galeria ZDB, onde Bassanti teve o seu atelier durante muitos anos e onde ambos participaram em diversas exposições e o Ciclo de Exposições “Too Drunk to Fuck” comissariado pelo artista Joâo Fonte Santa, são os dois contextos em que mais se aproximaram.
Em 2010 acontecem as primeiras conversas sérias sobre o desejo mútuo de criação e desenvolvimento de um trabalho em dupla artística. Ambos fizeram outras parcerias – Amaral com os Sparring Partners (projeto coletivo de arte contemporânea fundado em 1995 com Alice Geirinhas e João Fonte Santa) e Bassanti com Binau, entre outras.
O nome “Borderlovers” surge nessa altura. Começa por ser um exercício de auto-ironia por ambos estarem então a lidar com problemas psiquiátricos e é uma referência/desvio do conceito clínico borderline.
Em março/abril de 2017 fazem uma residência conjunta nos Corny Boots Studios, estrutura produtiva de Bassanti em Lagery, França.
São cinco semanas de grande produção que se materializa num considerável corpo de trabalho. Há uma urgência de produzir que pouco se compadece com pruridos académicos e encontram soluções para continuarem a colaboração à distância com a ajuda das tecnologias de comunicação. O acidente e o acaso a que ambos sempre haviam dado grande importância nos seus trabalhos individuais torna-se quase um dogma. Mas trata-se de um dogma libertador e gestual, da pincelada e do dripping. Une-os a paixão pela representação, pela apropriação, pela tinta, pela quantidade e pelo improviso. Pintar como uma constante aventura. Une-os também a paixão pela viagem. A viagem física (Bassanti tem assinaláveis viagens e residências artísticas na Índia, Brasil e Cabo Verde, entre outros) e a viagem em geral : a vida/criação, bem como as pequenas viagens dentro da viagem maior, que acontecem sempre que se começa um novo trabalho.
Gostam de referir a Trégua de Natal, Christmas Truce (termo usado para designar o armistício informal ocorrido ao longo da Frente Ocidental no Natal de 1914, durante a Primeira Guerra Mundial) como uma espécie de avatar do trabalho dos Borderlovers e do seu pensamento.






























































www.borderloverscollection.com

































JULIEN MALLAND -STREET ART -FRANÇA






Nascido em Paris, em 1972, Julien Malland começou a pintar murais no 20º arrondissement de Paris, sob o nome de Seth. Ele se fez conhecido entre os grafiteiros parisienses, criando personagens.
Formado na Escola Superior de Artes Decorativas de Paris (ENSAD), publicou ““ Kapital, um ano de grafite em Paris ”em colaboração com Gauthier Bischoff em 2000, que se tornou o livro mais vendido sobre grafite francês. 

Juntos, eles fundaram a “ Wasted Talent” , uma editora especializada em monografias de artistas urbanos.

Desde 2003, convenceu pelo mundo a trocar com artistas de rua de diferentes culturas, a fim de ampliar seu horizonte de vida e pintura mural. A partir dessa experiência, ele foi obrigado a desenhar personagens simples, principalmente crianças, de alguma forma conectados ao ambiente caótico em que são revelados. Testemunhando o resultado da globalização, suas criações estão celebrando tradições. Assim, eles estão definindo uma cultura híbrida entre expressão moderna e representação tradicional. Sua abordagem visa despertar um diálogo artístico, seja uma colaboração com artistas urbanos locais ou um processo de aprendizagem de técnicas tradicionais de artesãos locais. Além disso, Seth é o apresentador, autor e diretor de " Les nouveaux explorateurs ", um programa de TV produzido pelo Canal +, cada show com foco em um país e seus murais locais. Suas viagens durante os últimos dois anos são narradas em um livro que ele escreveu, “ Extramuros “.

O artista de rua francês Julien Malland, também conhecido como Seth Globepainter, cria arte de rua colorida em todo o mundo. Seus murais de grande escala retratam com frequência crianças e estão repletos de cores. "Eu sou inspirado pelo ambiente onde estou pintando"
"Eu sou inspirado pelo ambiente onde estou pintando", disse Malland ao Panda Entediado. "Pode ser uma situação social, cultural ou política, ou apenas a forma da parede." Quando perguntado quanto tempo leva para criar uma peça, o artista disse: "Pode ser algumas horas para um pequeno pedaço e para as grandes paredes - de três dias a uma semana."
O artista nascido em Paris tem estado ativo desde os anos 90. Ele lançou dois livros sobre suas viagens e arte de rua. O último é chamado "Extramuros".Captura 3 anos de sua "globepainting" quando ele estava viajando e criando em países como Índia, China, México, Indonésia e Vietnã.

MoCA Shanghai


Wynwood, Miami, 2013






Avant-Après pour les Ateliers Nomades du quai Branly, Cergy-Pontoise


Kharkiv, Ukraine, merci aux peintres du collectif Ky2, à l'Institut français et aux responsables du district Lenins'kyi. спасибо !


















































Julien Malland, também conhecido como Seth Globepainter, é dono de uma sensibilidade admirável. Nascido em Paris e graduado pela Escola Nacional de Artes Decorativas de Paris, o artista francês transforma prédios previsíveis e paredes abandonadas em autêntica arte urbana. Desde os anos 90, Malland espalha seu trabalho através de sprays, tintas e surpresas, dando vida aos arredores que, anteriormente, eram permeados por concreto.




























21 de março de 2018

BRUNO DUNLEY -PINTURA -BRASIL


Bruno Dunley (n. 1984, Petrópolis, Brasil) vive e trabalha em São Paulo. Dunley formou-se bacharel em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, e bacharel em Fotografia pelo SENAC, na mesma cidade. Por seu envolvimento com o Grupo 2000e8, desenvolveu um pensamento crítico acerca da trajetória da pintura no mundo contemporâneo. Desde 2008, a principal corrente de sua prática diz respeito à pintura. Seus trabalhos partem de imagens encontradas e de uma análise da natureza da pintura na qual códigos linguísticos, como o gesto, o plano, a superfície e a representação, são compreendidos como um alfabeto, um vocabulário compartilhado. Recentemente, sua prática voltou-se à abstração gestual, sem, no entanto, deixar de lado a representação de objetos do cotidiano. Dunley afirma: “Há uma variedade visual nos trabalhos mais recentes. Há uma mudança fundamental na função da imagem, uma descrença numa forma única de representação, uma descrença na afirmação da unicidade no corpo de sua obra e da sua identidade por um estilo – uma repetição visual 
fortemente demarcada. Ao invés de articular o modo de fazer as coisas, os tipos de visibilidade e a reflexão sobre as relações entre eles, isso implica a construção de um efetivo que sustenta e afirma a obra”. Há sempre uma só cor predominante na superfície de suas telas, o que sugere uma linguagem visual minimalista e confere um ar meditativo a algumas de suas pinturas, ao mesmo tempo em que revela lacunas na continuidade aparente da percepção. Algumas de suas individuais mais recentes foram: Ruído (Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil, 2016), No lugar em que já estamos (Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil, 2014); e (Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo, Brasil, 2013) e Bruno Dunley (11 Bis, Paris, France, 2012). Também participou recentemente das coletivas Os primeiros 10 anos (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2011); Assim é se lhe parece (Paço das Artes, São Paulo, Brasil, 2011); e Paralela 2010 (Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo, Brasil, 2010). 
by galeria Nara  Roester



12 de março de 2018

FREDERICO HERRERO -PINTURA -COSTA RICA




Nascido em 1978, San José, Costa Rica.
Vive e trabalha em San Jose, Costa Rica.

na verdade, não foi motivado pela tradição mural na América Latina, embora seja muito forte e importante em alguns lugares como o México e a Guatemala. No meu país, na verdade não se desenvolveu, e graffiti também não foi uma prática forte. Fui movido por outros motivos. A pintura em uma tela está bem, mas para mim nunca foi suficiente. Na Costa Rica, estou cercado por momentos de simplicidade pictórica, que me atraem muito. Estou fascinado com a forma como as pessoas, que precisam comunicar algo de uma forma muito direta sem a barreira da linguagem, usam tinta. Olhando para sinais de ruas, propagandas, outdoors e todas as outras formas de comunicação pictóricas, não linguísticas, me influenciaram muito. O notável para mim é que os vemos em toda a paisagem urbana e que eles são colocados lá, muitas vezes, aleatoriamente. "


 Sopa de letras, 2015

Acrílica e óleo sobre tela    220 x 200 cm 

 Sem título, 2016

acrílica sobre tela   150 x 165 cm



 Monteverde, 2013

Oil on canvas   200 x 150 cm

Amansalva 
2014   Mixed media on canvas   270 x 220 x 5.5 cm


Zipacná 
2014    Mixed media on canvas   270 x 290 x 5.5 cm













Barco 
2008   Mixed media on canvas   300 x 500 cm

As composições geométricas tropicamente coloridas de Federico Herrero foram pintadas em pisos, paredes, garagens de estacionamento e até ônibus em todo o mundo. Tal é a aplicação generalizada que encontrar essas composições como objetos singulares pode levar a esquecer como elas surgiram em primeiro lugar. Desde que Herrero começou a pendurar seu trabalho em árvores em sua origem em San José, Costa Rica, a estética persistente das pinturas expansivas do artista continua a aparecer em várias formas e permutações. Nos planos coloridos de Herrero, paisagens de processos mentais mapeiam uma subjetividade cromática e composicional. Começando como um encontro com um site, que poderia ser a superfície de uma tela ou uma fachada pública, o estilo característico do artista envolve espaço para forçar novos entendimentos de distância e proximidad