3 de agosto de 2017

JOSÉ PINTO RIBEIRO - FOTOGRAFIA



Nasceu em 1951 nas Caldas da Rainha. Formado em Tecnologia Cerâmica em Stoke-on-Trent, Inglaterra, campo em que exerceu a sua actividade profissional durante 13 anos. Trabalhou no Royal Colledge of Art em Londres com o Queensberry & Hunt, na Cerasarda na Sardenha uma fábrica do Aga Kahn, na SPAL em Alcobaça, no Brasil, no Canada e na Fábrica de Louça de Sacavém. 

Aos 30 anos cria uma empresa de informática, a Portus, tendo sido esta líder de mercado no então emergente mercado da Informática.
Introduziu em Portugal novas tecnologias, como o Autocad, a Sinalética computorizada com a Roland e a impressão fotográfica digital de grandes formatos com a Encad. 

Na década de 90, com 44 anos vende as empresas, compra um veleiro e solta amarras para velejar pelo Mundo, projecto a que dedica 5 anos.

Em 2002 regressa das suas viagens marítimas e dedica-se a uma paixão de criança, a Fotografia.

Os primeiros passos na fotografia foram dados muito cedo aos 8 anos, com a ajuda do seu Pai na câmara escura que tinha em casa. Em Inglaterra enquanto estudava cerâmica, praticava fotografia utilizando os equipamentos do Departamento de Fotografia da Universidade. 

Hoje, utiliza exclusivamente equipamento digital e imprime e monta todas as suas fotografias para garantir a qualidade final das obras.

Publicações
 - O livro “The Girl Next Door”, o primeiro de uma série. (2005)
 - Quinta de S. Sebastião, na Arruda dos Vinhos. Fez as fotografias que acompanham os textos de Cristina Baptista (historiadora) (2007)
 - Catalogo do Shemouse no Centro Cultural de Cascais (2007)
 - Revista Super Foto, portfolio com seis páginas, Set. 2007
 - Livro FaceBook, compilação de 130 actores portugueses fotografados em estúdio e em cena. 

 Exposições:
 - Museu da Água, na Mãe D’Água das Amoreiras (2005)
 - Palácio do Correio Velho (2006)
 - Shemouse Photo Event, (2007)
 - Centro Cultural de Cascais, Shemouse Photo Event, colectiva de 18 fotógrafos (2007)
 - “Instantes” Julho de 2007, no Virgula em Lisboa
 - "Naturalmente a Preto e Branco" fotografia de natureza integrada no Foto Naturis em 2007, Leiria
 - "ORIENTE-se" Novembro de 2008, na Fábrica de Braço de Prata em Lisboa
 - "Tailândia, Rostos e Paisagens" Dezembro de 2008 no Museu do Oriente

Clientes:
 - SP Televisão - Produtora de conteúdos para televisão
 - Academia Portuguesa de Cinema
 - Aristocrazy
 - Quinta de S. Sebastião
 - Multiwines - Vinhos, Arruda
 - Marufa - Vinhos, Santo Estevão
 - Palácio do Correio Velho - Leilões e Antiguidades
 - Embaixada da Tailândia
 - Embaixada da Indonésia
 - Ricado Pereira - Actor
 - Temple Imobiliária
 - Casa do Artista

















































































2 de agosto de 2017

MÁRCIA COSTA - FOTOGRAFIA - BRASIL




NATUREZA __ NOSSA QUINTESSÊNCIA
Quando, pela primeira vez, um satélite artificial foi lançado no universo e girou em torno da terra, seguindo as mesmas leis de gravitação que governam os movimentos dos corpos celeste, como o sol, a lua e as estrela, um jornal americano publicou que “havia sido dado o primeiro passo para libertar o homem de sua prisão na Terra”!  A filósofa Hannah Arendt,observou que esta declaração revelava um profundo desejoacalentado pela humanidade. Sobre isso escreveu uma obra filosófica essencial,A Condição Humana.
Arendt começa afirmando quea Terra é a própria quintessência da condição humana. Com efeito, ao que sabemos, até agora, sua natureza é singular no universo, a única capaz de oferecer aos seres humanos um habitat no qual eles podem mover-se e respirar sem esforço e sem artifício.  Já o mundo _ artifício humano _ separa a existência do homem de todo ambiente meramente animal; mas a vida, em si, permanece fora desse mundo artificial, e, através da vida, o homem permanece ligado a todos os outros organismos vivos.
Não obstante, o desenvolvimento da Genética tornando o homem capaz de se criar e modificar a vida num tubo de ensaio, as severas mudanças climáticas, devido ao aquecimento global,e a comprovação científica de que o ser humano não sobrevive em altas temperaturas, vem obrigando cientistas e alguns líderes mundiais a recuarem do antigo sonho de libertar o homem da terra. 
A verdade, porém, é que na vida cotidiana, a questão ambiental ainda é vista com preconceito pela grande maioria das pessoas, da imprensa e dos políticos. A construção civil não pensa duas vezes antes de aterrar uma lagoa, drenar e canalizar um rio (matando-o), antes de construir uma barragem ou uma hidrelétrica, de desmatar e queimarhectares de floresta, cerrado e caatinga, fazer desaparecer dunas e manguezais.
Nosso progresso e nossa civilização são obras de uma espéciede homem ainda motivado a rebelar-se contra a existência humana tal como nos foi dada _ um dom gratuito vindo do nada. Este homem quer trocar a vida (esse dom gratuito) por algo produzido por ele mesmo. Não obstante, se saiba, o homem, incapaz de produzir água e oxigênio, já existem as possibilidades genéticas para criar e manipular a vida em laboratório. Além disso, o arsenal nuclear existente pode destruir toda a vida orgânica da Terra!
Minha fotografia é feita de intuição e envolvimento e quer interferirnesse desejo de vida artificial e ajudar a religar em mim e no Outro odesejo de bem-querença pela vida em abundância e pelas coisas simples e belas. Muitos são os ensaios:  puxada da rede; religiosidade, cultura e festas populares da Bahia;o Povo Krahô; Arquitetura, Paisagens e Natureza. No atual estágio, encontro na dupla exposição e EV-3 outras ferramentas para brincar e pintar com a luz em movimento, aguçando, ainda mais, esse desejo de vida natural de pessoas co-criadores do universo, que somos todos, e que quer viver em harmonia com o Grande Espírito e proteger e gozar a Casa Comum que é a Terra!


António Pescador de Piat


Arco de Oxumar


cortejo das baianas na festa



costurando a rede 1


dona do cachimbo


raimundo pescador de Itapu

retorno da pesca


rio Jaguaribe salvador


ruinas de tubarão - Bahia


Crianças Krahôs jogando pelada na Aldeia da Barra (TO), julho/16.


CORRIDA DE TORA. Maior acontecimento esportivo do povo Kraho. Celebração da passagem do katamiyê (partido do úmido, do poente da chuva, do mundo subterrâneo) para o wakamiyê (partido do sol, do nascente, do claro, do verão).
Os krahos, descendem da grande Nação Timbira e por terem a maior área preservada, são conhecidos como "Os senhores do Cerrado".


O UNIVERSO KRAHO __ FESTA DA BATATA _ ALDEIA SANTA CRUZ (To).


























Beija-flor-de-barriga-branca. Clicado em Ituberá (Ba).



Macaco prego com coco buriti. In PANTANAL _REINO DE LEVEZA E FRAGILIDADE!!!


Baleia jubarte. Avistada a algumas milhas náuticas da Praia do Forte.



Fogo-apagou/ rolinha-cascavel. Columbina Squammata. 
Parque de Pituaçú - Salvador Bahia. Ambos ameaçados pelo projeto de construção da Avenida do Atlântico.


Corruíra-de-casa (Troglodytus Musculus). Cantora popular, sempre alegrando nossos dias com seus gorjeios e trinados. Mas, não gosta de aparecer. Ainda labuto para melhorar meus registros dela.


Socozinho (Butorides Striata). Socó estudante. Certamente, filando aula, pois estava passeando no Ibirapuera.


Saí-azul-turquesa (Dacnis cayana). Como um ser tão minúsculo pode guardar tanta sabedoria e beleza. Clicada na Aldeia Santa Cruz _ TO. Alimenta-se de néctar como um beija-flor.


Reserva da Sapiranga.


Cardeal-do-nordeste (poroaria dominicana).