6 de novembro de 2017

DOMINGOS MONTEIRO -FOTOGRAFIA -PORTUGAL



Domingos Monteiro nasceu em 1956 na cidade juventude. Foi nesta África, aos 13 anos, que usou a sua primeira máquina fotográfica, sobretudo em retratos sociais e de família mas também na captura do que é a fotografia de natureza.
Regressado a Portugal em 75 foi realizador na RTP, sobretudo na área documental, sendo autor de documentários exibidos em Portugal, Espanha, Itália, República Checa, Alemanha, França, Finlândia, Inglaterra, EUA e Canadá. Alguns dos seus documentários obtiveram prémios em festivais internacionais, em Portugal, Alemanha e EUA e outros encontram-se no espólio do Museu do Homem, em Paris.

É produtor e editor independente há mais de 20 anos, permanecendo ligado à área dos audiovisuais.

Nos anos mais recentes tem dado curso a uma verdadeira paixão – a fotografia como expressão artística e retrato de época – sobretudo nos registos de rua e paisagem, onde se sente inspirado por nomes como Ansel Adams, Cartier-Bresson, Robert Capa ou Doisneaudo Porto, mas foi e  Angola que passou a sua infância e
Gostaria de saber colocar em palavras tudo o que me vai na alma e o que procuro exprimir ao fotografar.

Fotografo por impulso quando o belo, o poético, o etéreo, o inesperado, o divertido, o raro, o momento, o quotidiano, a envolvência, a dimensão me agitam
e esmagam o coração e a alma. Quando os sentimentos me exigem que os exprima dessa forma.
Todos nós somos fruto de um acumulado de experiências, do que fomos, dos lugares onde vivemos, dos povos com quem convivemos, das viagens, curtas ou longas, que fizemos, dos acontecimentos que nos marcaram, dos cheiros, sons, cores, texturas, objectos que nos tocam, das pessoas que amamos, e como as amamos. E isso reflecte-se no que fazemos e na forma como o fazemos. Mais do que dizê-lo por palavras, deixai-me dizer-vos através das imagens que aqui vos deixo. Deixo-vos parte do meu coração.

2013
Jan – Gentes da Terra | People of the Land | Leute vom Lande – Exposição individual no Centro Cultural de Esgueira (Aveiro-Portugal);
Apr – Solitude – Exposição individual semi-privada (Leiria-Portugal);
May – 
Nós, por cá… – Exposição individual na Livraria Arquivo (Leiria-Portugal);
Jun/Dec – 
Gentes da Terra | People of the Land | Leute vom Lande – Exposição colectiva na Galeria de Arte ‘Arte Algarve‘ (Lagoa-Algarve-Portugal).



Viver na Beira Litoral 


Sangalhos. Fumigação de barricas. Caves Aliança.
1999. Ilford XP2 Super.


Na Murtosa.


Na Ria de Aveiro.


Wrong side. Fátima.


Prece. Fátima.




Viver em Lisboa



















Viver em Leiria 


E o céu será o limite.



Abraça-me bem.



Valsa lenta.



Voando sobre um ninho de corvos. Feira de Maio.



Nos braços do sono. Leiria.



Crabs? Leiria.


A pomba.




Viver no Douro Litoral


Dance me to the end of love. Vila do Conde.



Pequenos nadas. Vila do Conde.



A porta de ficar. Vila do Conde.



Todos os mares. Vila do Conde.



Galgando dunas. Esposende.



O corredor de (ao) fundo. Esposende.



Predisposições. S.João da Madeira.



Viver no Porto


Ribeira.



Sentadas. Gaia.



Fim de tarde.



Encantadores de humanos.



guardarei tua voz
nas cansadas linhas da mão
que meu destino é arder
entre rosas de areia
e a espuma da razão



Por um tempo
somos ainda lívida memória
e só insuportável podridão
seremos justificada curiosidade
exotismo imagético
uma vida emoldurada
que outras se hão-de perder
e na essência nuclear estrutura
em inexorável erosão
seremos nome alma regresso
mas lembrança não




não consegui mamã
mas não o digas aos meus irmãos
nem ao papá
diz-lhes que cheguei a esse lugar
de que tanto nos falava o avô
onde os reservatórios estão cheios de água
e as balas são de caramelo
que aqui não me falta o pão
nem dinheiro para o pagar
e que continuem lutando
por um mundo melhor
diz-lhes que vivo em Itália
e que meu barco não se afundou

Patricia Vitorique



embriago-me no infinito
onde pareço real
e me faço de espuma
num círculo insensato
fere-me a utopia
os calcanhares gretados
abro o céu à força de braços
e não caibo na vida
numa linha azul já descolorida
o horizonte sabe
que contigo farei
um círculo maior
e se me chamas
meu amor eu vou
pelo ventre do universo
plantar meus passos
em tuas mãos
e deixar-me ser




sem mim, serei

gravata sem pescoço
árvore sem tronco
dedos sem mão
faca sem lâmina
enterro sem caixão
fogo sem cor
música sem som
pétalas sem flor
barco sem mar
rio sem margem
rede sem peixe
igreja sem prece
caminho sem chão
coração sem GPS

sem ti, não sei.


facebook.com/domingos monteiro





















































RUI CARIA -FOTOGRAFIA -PORTUGAL


Rui Caria nasceu na Nazaré em 1972. O seu percurso profissional na área da imagem começou em 1990, realizando pequenos filmes comerciais. Em 1993, tornou-se correspondente da TVI, onde permaneceu como repórter e editor de imagem até 2003. Em 2005, mudou-se para a Ilha Terceira nos Açores, onde começou a dar formação de multimédia na Escola Profissional da Praia da Vitória. É repórter e editor de imagem correspondente nos Açores para a SIC, desde 2006. Colabora como fotojornalista com alguns jornais nacionais e internacionais. O seu trabalho fotográfico é internacionalmente reconhecido pelos editores de importantes sítios de fotografia, como a National Geographic, 500px, 1x, Leica Fotografie International e Getty Images, entre outros. Entre outros sites e revistas da especialidade, foi entrevistado pela National Geographic e vencedor de três concursos de fotografia da Leica, tendo ainda várias fotos a serem marcas de excelência nesses concursos. Foi em 2014, terceiro classificado no concurso Photo District News e finalista em variadas competições internacionais de fotografia. As suas fotos estão publicadas em diversos livros internacionais de fotografia. Tem diversas fotos publicadas na imprensa nacional e internacional, em publicações como o Telegraph, Daily Mail, Metro New York e o Metro Luxembourg, entre outras. Em 2016, foi câmara de prata da Federação Europeia de Fotógrafos na categoria de fotojornalismo na competição de fotógrafo europeu do ano de 2016. 

O nazareno Rui Caria venceu, este domingo, a Câmara de Prata, do concurso anual de Melhor Fotógrafo Europeu, promovido pela FEP (Federação Europeia de Fotógrafos), em Fotografia de Reportagem.
O fotógrafo, radicado há vários anos nos Açores, submeteu a concurso uma imagem sobre um incêndio florestal, outra com jogos de luzes entre chuva e uma terceira com as ondas da Praia do Norte, na Nazaré. 
Na primeira etapa da competição, a FEP selecionou 2.000 fotografias assinadas por 400 autores de 29 países, passando à fase final da prova 100 imagens finalistas da autoria de 60 profissionais. Nessas obras incluíam-se as de cinco fotógrafos portugueses, entre os quais o correspondente da SIC nos Açores e colaborador do Expresso.

A Federação de Fotógrafos Europeus (FEP) distinguiu, este domingo, em Santa Maria da Feira, os melhores fotógrafos europeus durante a Expofoto. Os portugueses Rui Caria e Jorge Bacelar vencem na categoria de reportagem. O italiano Antonio Barrella foi considerado o Fotógrafo Europeu de 2016.
A competição anual que é promovida pela FEP distingue os melhores trabalhos em 10 categorias. Na primeira etapa do concurso, a FEP selecionou 2000 fotografias assinadas por 400 autores dos 29 países incluídos na organização, mas apenas 100 imagens da autoria de 60 profissionais passaram à grande final. A esta fase chegaram oito fotógrafos portugueses, entre os quais Rui Caria e Jorge Bacelar, ambos nomeados para a categoria de Reportagem e Fotojornalismo.









































































29 de outubro de 2017

ANDRÉ BRITO - FOTOGRAFIA -PORTUGAL



Algures entre prateleiras e o seu baú de recordações existe uma colecção de revistas francesas Photo que começou em 1972. Nesse mesmo ano nasceu no Porto André Brito, um perfeccionista e fotógrafo fascinado pelo corpo feminino. "Fotografando o corpo feminino e apresentando-o sem uma face, sem uma identidade, mais facilmente consigo fazer com que qualquer mulher se possa ver naquele corpo, se possa identificar com ele, se possa sentir nele, possa sentir a sua força". Este é o seu trabalho artístico, que complementa a fotografia de moda. André é fotógrafo profissional há cerca de cinco anos (o seu estilo já contagiou diversos países e revistas como Prize, Bling, Parq ou Maxmen) sendo que neste momento 68 das suas imagens estão expostas na 7SGallery em Antuérpia, na Bélgica, numa exposição individual.























































www.andrebrito.com