19 de novembro de 2017

HUDSON RODRIGUES -FOTOGRAFIA -BRASIL



Tenho 33 anos, moro em São Paulo, Brasil. Sou formado em Design Gráfico e trabalho em uma editora. Nos finais de semana trabalho para alguns fotógrafos de casamento por aqui. Transito entre duas realidades: as fotos de casamentos e as fotos de rua, que é onde eu passo mais tempo fotografando. O contraste desses dois ambientes me ajuda muito, mas, às vezes, maltrata também, principalmente por ver uma diferença de vida e de situação muito grande. Isso é um grande exercício.
Gosto de dizer que levo a câmera para passear comigo quando saio para dar umas voltas, faço meus rolês e sempre estou com o equipamento básico, mas não me preocupo em fotografar todos os dias. Faço parte do SelvaSP, um coletivo de foto de rua, uma grande família na qual cada um tem um estilo de ver e vivencia a rua de maneira bem diferente. Isso me ensina muito, fico muito feliz de fazer parte e andar com pessoas que admiro muito o trabalho.

O que te fez começar a tirar fotos, e há quanto tempo você fotografa?
Não sei ao certo. Acho que todo mundo quer de alguma forma expressar algo, se ocupar com alguma atividade. Sempre fui um cara de imagem e formas e amo histórias, a fotografia ia chegar de qualquer jeito uma hora. A minha história com fotografia é meio doida. Minha família é de músicos, sempre vivi no meio da arte, estudei desenho quando era pequeno por alguns anos e tentei aprender a tocar bateria, baixo e violão, mas não era pra mim, eu era muito afobado e sem paciência. Na época, eu tinha um grupo de amigos que sempre estava fazendo alguma coisa na rua, andando de skate, dando rolê pela cidade e cada um tinha uma história particular muito interessante. A nossa história e a rua em si me chamava muito a atenção, e daí pensei: “poxa queria fotografar essas coisas, mostrar como eu vejo a rua e essas pessoas que andam
Em 1999, tentei comprar minha primeira câmera. Eu trabalhava em um almoxarifado e juntei uma grana para comprá-la. Na época, a fotografia digital estava começando. Não consegui comprar, pois era muita mais cara do que o que eu tinha guardado, a partir desse dia comecei a observar: olhava uma cena e pensava que daria uma foto linda
Em 2005, comprei uma camerazinha point shot, mas quando sai da loja fiquei pensando se eu estava preparado pra ter uma câmera, se eu ia conseguir mostrar as coisas do jeito que queria mostrar, a fotografia sempre foi um coisa muito pessoal pra mim. Fiquei com tanto medo que no outro dia voltei à loja e devolvi a parada, dei uma desculpa qualquer, peguei minha grana e saí fora. De 2005 a 2007, li tudo que achei sobre fotografia na internet, em especial as técnicas, fiz dois cursos online, tudo sem ter a câmera ainda, até que um dia pensei: “agora vai!”. Comprei minha primeira DSLR no meio do ano de 2007.
Minhas fotos são um mix de rua e ambientes totalmente pessoais onde vivo, acredito não ter um estilo especifico. Hoje penso muito em explorar a fotografia de outro modo, mas ainda é algo que estou estudando e conversando comigo mesmo. Estou em processo e acredito que sempre vou estar, não penso em estilo agora





















































































KYUJIRO Q.SAKAMAKI - PHOTOGRAPHY - JAPÃO




Q. Sakamaki nasceu e cresceu no Japão antes de se mudar para Nova York em 1986. Durante os primeiros anos da cidade, ele cobriu muitas cenas culturais americanas para a mídia japonesa, mais como escritor e fotógrafo. No entanto, logo ele encontrou uma série de protestos anti-gentrificação radicais no Lower Eastside de Nova York, que se chamava "Movimento do Parque Quadrado Tompkins". Vivendo no centro da área, ele, naturalmente, começou a fotografar socialmente, politicamente subindo movimento. Desde então, ele já serviu sua energia para a fotografia, especialmente para o documentário socio-fotográfico, com foco nos direitos humanos.

Em meados da década de 1990, seus interesses fotográficos começaram a se mover para mais assuntos internacionais. Ele tem fotografado zonas de guerra e outras facetas das condições humanas em muitas partes do mundo, como o Afeganistão, o Iraque, a Palestina, o Kosovo, o Haiti, a Libéria, o Sri Lanka, o Brasil, a Turquia, a Geórgia, o Sudão, etc.

Esse compromisso levou-o a receber muitos prêmios de prestígio, incluindo uma World Press Photo (1º Prêmio de Pessoas na Notícia - 2007), dois prêmios do Overseas Press Club (Olivier Rebbot - 2007 e Feature Photography - 2010) e dois prêmios Jornada Japonesa de Jornalismo Internacional . As fotografias de Sakamaki apareceram em livros e revistas em todo o mundo e foram objeto de shows individuais em Nova York e Tóquio, e seu trabalho de crianças-soldados liberianas apareceu em uma campanha de mídia para a prevenção. Ele publicou cinco livros, incluindo "WAR 
DNA", que abrange sete conflitos mortais, publicados no Japão em 2007 e "Tompkins Square Park", publicado pelo PowerHouse Books, no 20º aniversário do evento em 2008, mencionado acima. Sakamaki também é documentação de vídeo. Sua filmagem da guerra da Libéria usada na "Libéria: uma guerra incivil" foi nomeada no 26º Prêmio Emmy / Notícias e Documentário / em 2005. Ele possui o mestrado em Negócios Internacionais da Universidade de Columbia. Ele é representado pela Redux Pictures.



RIO FAVELA SURVIVAL




INDIAN BROKEN DREAM













Awards (main and recent ones) 
2016 The Acker Award 
2013 Pictures of The Year International, 1st Prize in Feature Story Editing. China’s Outer Land. 
2012 Pictures of The Year International, Award of Excellence, Impact 2011, Japan Earthquake. 
2010 Feature Photography Award, Overseas Press Club. 
2007 Olivier Rebbot Award, Overseas Press Club. 
2007 World Press Photo, 1st Prize of People in News Story. 
2007 Pictures of The Year International 1st Prize General News Reporting. 
2007 Pictures of The Year International 1st Prize News Picture Story. 
2007 Days Japan International Photojournalism Award Special Prize by Jury. 
2006 NPPA, Honorable Mention, Domestic News.  
2005 Days Japan International Photojournalism Award 2nd Prize. 
2005 Emmy Award Nominated News & Documentary (cinema photography). 
2002 JPS –Japan Professional Photographers Society – Award Bronze. IP



SHIP BREAKING







BANGLAN SEX WORKERS









Exhibitions 
2015 "Chance Encounter", Hikari Creative's 4 Members Group Show, Tehran, Iran. 
2015 "China's Outer Lands", The Umbria World Fest 2015, Foligno, Italy.  
2015 "China's Outer Lands", Half King, New York 
2012 Metamorphoses, (Feature of Sri Lanka), Sri Lanka: Collaborated Exhibitions with “Sri Lanka: War Without End”. 
2012 Tokyo Open Show, Japan: Slideshow “Past, Now and Future of China’s North East ”. 
2009 Arles Photo Festival, France: Collaborated Slideshow “Liberation sur la Géorgie ”. 
2008 Angkor Photo Festival, Cambodia: Slideshow “Sri Lanka: War Without End ”. 
2008 “Tompkins Square Park ”, SB Digital Gallery, New York. 
2008 “Tompkins Square Park ”, PowerHouse Gallery, New York. 
2007 World Press Photo Exhibition/ Worldwide: 
Collaboration with “Sri Lanka: War Without End ”. 
2006 Collaboration: Exhibition of Human Trafficking, Varldskultur Museet, The Museum of World Culture, Goteborg, Sweden. 
2006 Visa Pour l’Image, Perpignan: slideshow “Sri Lanka: War Without End ”. 
2003 The Iraq War, Yoga Salon, Tokyo. 
2003 Liberian War, Clayton Gallery, New York. 
1994 FIGHT AIDS!, Yoga Salon, Tokyo. 


WWW.




17 de novembro de 2017

THEO JENSEN - ESCULTOR - HOLANDA


Theo Jansen (Haia14 de março de 1948) é um artista e escultor cinético holandês.
A sua obra é especialmente conhecida pelos trabalhos de grandes dimensões que se assemelham a esqueletos de animais e que são capazes de caminhar utilizando a energia do vento.
As suas obras são uma mistura de arte e engenharia; em um comercial de televisão da BMW, Theo Jansen afirma que "as fronteiras entre arte e engenharia existem apenas em sua mente". Diversos vídeos mostrando os seus trabalhos podem ser encontrados no Youtube

Jansen dedica-se a criar vida artificial através de algoritmos genéticos, que simulam a evolução dentro de seu código.Algoritmos genéticos podem ser modificados para resolverem uma variedade de problemas.Suas criações possuem cérebros primitivos, baseados em contagem binária,que são utilizados para localizar sua posição na praia.Seus "animais" necessitam localizar-se para ficarem longe de seus principais perigos: o oceano, o fim da praia e principalmente muitas tempestades.

Há cerca de 10 anos, Theo cria um novo tipo de natureza.Nem pólen nem semente, mas tubos amarelos são utilizados como material básico dessa nova natureza.Ele constrói esqueletos capazes de caminhar com a ajuda do vento.Ele sonha, em um futuro próximo , soltar suas criações na praia para que possam viver suas próprias vidas.



Feito de tubos de PVC fino, velas e um número incontável de fecho de correr; O STRANDBEESTS de Theo Jansen (holandês para "animais de praia") tem vindo a admirar e admirar as últimas décadas.
As incríveis criaturas de Jansen viajaram para praias do mundo inteiro e seus movimentos complexos e fascinantes são baseados em um algoritmo que ele projetou. De acordo com The New York Times:

Adepto tanto em desenho como em matemática, Jansen colocou sete anos na Delft University of Technology na pista de física. Mas então ele percebeu que ele nunca ficaria feliz "trabalhando como um robô para a eletrônica da Philips", e depois se entregou completamente às atividades mais "hipotéticas" de música e pintura que chamavam para ele todo o tempo.


Os animais da praia de Jansen aparecerão em Okinawa, Japão, de 3 de outubro a 11 de novembro de 2017. Se você quiser saber mais sobre o funcionamento das criaturas, certifique-se de verificar STRANDBEEST.COM. Abaixo, você encontrará fotos e vídeos das incríveis criações de Jansen.
by www.twistedsifer.com

https://youtu.be/KsqlnGMzMD4

https://youtu.be/gPbWSx_FW9E


STRANDBEEST ANIMAL SCULTURES